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Por que Business Proposal é a melhor comédia romântica dos últimos tempos

Comédias românticas são, acima de tudo, histórias que conseguem transmitir de um modo único o que é o amor e como ele é intricado em nossas vidas e transforma nossa existência. Não é à toa que quem ama o amor é apaixonado por comédias românticas e faz parte do grupo que defende de forma ferrenha o gênero. Claro que outros gêneros, como drama e melodrama, também fazem um bom trabalho ao traduzir a experiência humana de amar, tão complexa e cheia de nuances, mas existe algo especial quando o assunto é tratado dentro dos padrões dos romances e comédias românticas. A estrutura narrativa que usa e abusa de clichês, bom humor, situações improváveis e com um casal — ou casais — que enfrentam desafios para viver o que sentem um pelo outro — seja por motivos individuais ou externos —, mas que, independente de tudo, ficarão juntos no final.

O poder de um final feliz é infinito, daqueles que não se pode medir, ainda mais em tempos como os atuais, mesmo que seja apenas na ficção. A previsibilidade com que as chamadas romcoms nos presenteiam é um trunfo, e não um defeito, como a maioria das pessoas gosta de clamar. Há um grande conforto em saber que não importa quanto algo dê errado, no fim, estaremos com um sorriso bobo no rosto, celebrando o triunfo do amor.

Com o final dos anos 1990 e os anos 2000 sendo considerados a época de ouro das comédias românticas estadunidenses, com clássicos eternizados de maneira contundente no imaginário da cultura pop, especialmente as produções conduzidas por Nora Ephron, nos últimos dez anos, em média, as produções do gênero tem falhado em entregar uma história envolvente, que faça o público morrer de amores. O sucesso mais recente, talvez, tenha sido o primeiro filme de Para Todos os Garotos que Já Amei, lançado em 2018 pela Netflix, que contou com o carisma contagiante de Lana Condor como a protagonista Lara Jean, e com um roteiro divertido e despretensioso adaptado do livro homônimo escrito por Jenny Han.

Business Proposal

Ainda no mesmo ano, a Netflix foi responsável por lançar uma série de filmes em um movimento  apelidado de “renascença da comédia romântica”. O streaming global entendeu o seu público e o mercado sempre aberto a este tipo de produção e decidiu explorar o pote de ouro. O problema é que, após o lançamento de um filme atrás do outro, apesar da Netflix ter feito a aposta certa em executar produções originais do gênero, o modo como o estava fazendo acabou não marcando tanto assim os espectadores. Com alguns filmes bons — O Plano Imperfeito e Meu Eterno Talvez, de 2019 —, outros ruins — A Barraca do Beijo que o diga —, pouco notáveis — Sierra Burgess é uma Loser —, os amantes de romcoms continuaram sem vivenciar uma safra de produções na TV ao menos, visto que os bons livros de romance sempre estiveram lá para nos acolher, que provocassem sentimentos repletos de angústia, frio na barriga e a sensação de coração quentinho.

Enquanto isso, entretanto, no leste asiático, em especial na Coreia do Sul, as comédias românticas, e o romance como um todo, sempre estiveram com seu trono assegurado. Seja pela maioria de roteiristas serem mulheres — segundo o Centro de Estudo de Mulheres na Televisão as salas de escritores na Coreia são formadas 90% por mulheres — ou por terem decifrado a fórmula de um bom romance quase que cientificamente, a mídia coreana não brinca em serviço quando o assunto é produzir uma dezena de romcoms dignas de prêmios por ano. Em 2020, devido a pandemia e ao isolamento social, eu — assim como mais da metade da minha timeline no Twitter — adentrei o mundo da cultura pop coreana, virando fã de bandas de k-pop e das produções televisivas, conhecidas como k-dramas, e somando ao movimento conhecido como Hallyu, ou Onda Coreana, um esforço em diversas frentes do governo sul-coreano para expandir a cultura do país para o mundo todo.

Business Proposal

Uma pesquisa aplicada em 18 países pela Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional, entre os meses de setembro e novembro de 2020, apontou o Brasil como o terceiro país que mais passou a consumir k-dramas, quando comparado ao período anterior à pandemia. Além, claro, de buscar um alento em meio a eventos difíceis de absorver, o inegável sucesso dos dramas asiáticos entre este novo público também pode ter como motivador o vácuo deixado no cinema e na televisão ocidental em relação a produções que cumprem o que prometem e não tenham receio de mergulhar de cabeça na temática que decidam explorar. Por isso, gosto de brincar que existem dois temas que a Coreia faz como ninguém: produções de zumbi e de romance.

Em julho de 2022, a lista de comédias românticas lançadas pelas emissoras coreanas já é espetacular, com grandes sucessos de audiência e crítica, como Nosso Eterno Verão (iniciado em 2021 e finalizado em 2022), a segunda temporada de Yumi’s Cells e o queridinho que conquistou até os mais céticos espectadores, Business Proposal.

Com 12 episódios, o k-drama da SBS TV é distribuído internacionalmente pela Netflix, onde se tornou um grande sucesso. Com dois episódios lançados por semana, Pretendente Surpresa, título que recebeu no Brasil, ficou quatro semanas consecutivas no Top 1 da Netflix de produção de  língua não-inglesa, além de figurar nos trends topics do Twitter a cada novo episódio. Todo o sucesso da produção tem uma explicação muito simples: as roteiristas Han Sul-Hee e Hong Bo-Hee, juntamente com a direção de Park Seon Ho (diretor de Suspicious Partner), conseguiram transformar a história do webtoon homônimo criado por HaeHwa, no puro suco da mais perfeita comédia romântica, replicando um fórmula criada em laboratório, misturando uma dezena de clichês que funcionam muito bem entre si de modo a cativar o espectador, mantê-lo entretido com um elenco que nasceu para desempenhar cada um dos papéis, aliado, ainda, a uma escrita que não tem medo de ser cômica e resgatar a alma do que faz uma comédia romântica de verdade, com momentos que beiram o pastelão inacreditável, nos fazendo gargalhar ou encolher de descrença, para na cena seguinte ficar com o coração acelerado e na ponta do sofá, esperando um delicado gesto romântico entre o casal se realizar.

Atenção: este texto contém spoilers

Um casal principal envolvente…

Business Proposal

A protagonista de Business Proposal, Shin Ha-ri (Kim Se-jeong), parece ter saído das páginas de um livro. Descompensada e com uma veia teatral muito forte, ela tem monólogos internos que são mostrados a quem assiste como dramatizações, além de arrasar no karaokê com a melhor amiga, ela é apaixonada por um amigo que só a vê fraternalmente. Pesquisadora de alimentos em uma multinacional, nas horas vagas ela ajuda no restaurante de frango frito dos pais, enquanto tenta não deixar o peso das dívidas que contraiu para se formar esmagá-la.

Antes de passar a consumir a mídia coreana, não acho que eu tenha me identificado de verdade com alguma personagem feminina na televisão, apenas nos livros, até Shin Ha-ri  aparecer. Ela é a perfeita representação da mulher que tagarela dentro da própria cabeça e não tem filtro nas suas ações em interações sociais, o que se aproxima mais de como me sinto no dia a dia, e que não tem muita vez nas produções ocidentais. Quando comecei a acompanhar k-dramas, isso mudou e já perdi a conta de quantas personagens falaram comigo, e Shin Ha-ri foi uma delas, com a atuação impecável em seu timing cômico e carismático da atriz Se-jeong sendo um dos destaques.

Em Business Proposal, a trama tem início quando o caminho de Ha-ri cruza o do CEO sisudo e focado no trabalho, Kang Tae-moo (Ahn Hyo-seop). A melhor amiga dela, Jin Young-seo (Seol In-ah), é herdeira de um conglomerado e, seguindo uma tradição coreana arcaica, seu pai quer que ela se case com alguém apenas por negócios e para aumentar ainda mais a riqueza da família. Dessa maneira, o pai de Jin Young-seo vive arranjando encontros às cegas para ela e, o mais recente, é justamente com Tae-moo. Enquanto isso, ele, que assumiu a pouco tempo a presidência da empresa da família, é obrigado por seu avô a começar a procurar por uma namorada para formar uma família e não viver apenas pelo trabalho.

Acontece que Tae-moo tem zero paciência ou desejo por esse jogo e decide que se casará com a primeira candidata do encontro às cegas afim de riscar logo essa tarefa da sua lista. Já Young-seo não acredita em casamento sem amor e está sempre fugindo dos encontros com a ajuda de Ha-ri, que aparece em seu lugar, sempre encenando uma personalidade insuportável, maluca ou “piriguete”, o que for preciso para colocar os pretendentes para correr. O azar é que ela não estava preparada para o obstinado Kang Tae-moo, que não se assusta com a atuação caricata e acaba até se impressionando pela mulher que é espontânea e não tem papas na língua perto dele.

A situação só piora quando Ha-ri descobre, tarde demais, que o pretendente ao qual ela está enganando é o novo presidente da empresa em que ela trabalha. Agora além de precisar bolar um novo plano para ele desistir de querer casar com ela, achando que ela é, na verdade, Young-seo, Ha-ri precisa evitar que ele descubra que ela está embaixo do nariz de Archaeopteryx dele — piada que ela faz com as feições de Tae-moo e que enfurece o ego à lá Sr. Darcy dele. Toda essa situação rende cenas hilárias, como encontros constrangedores em elevadores e momentos pastelões, como a cena em que para evitar dar de cara com Tae-moo, a protagonista sai correndo, escorrega, e ao cair no chão seu chinelo voa pelos ares, acertando a testa dele. Enfurecido, ele a persegue pelos corredores da empresa, passando vergonha na frente dos funcionários, enquanto ela tenta desesperadamente não ter sua identidade revelada.

Basicamente, o relacionamento que se desenvolve ali é um trem descarrilando do qual não conseguimos desviar o olhar e apreciamos cada segundo, antecipando o momento em que a verdade virá à tona e como isso afetará a relação dos dois. Com encontros fofos que em um passe de mágica se transformam em cenas desastrosas, o roteiro de Business Proposal sabe amarrar muito bem os clichês com o andamento da história, mantendo o tom hilário, mas sem perder o enfoque romântico.

Ainda mais quando Tae-moo descobre, parcialmente, o esquema de mentira do qual foi alvo, ao encontrar a verdadeira Young-seo. Sentindo-se passado para trás, ele não descansa até tirar satisfação com Ha-ri, que para não perder o emprego, acaba inventando mais uma história da carochinha para o CEO, dizendo que seu nome é Shin Geum-hui. A beleza do roteiro neste momento é a introdução da metalinguagem. Ha-ri pega emprestado seu nome falso da personagem de uma novela que os personagens do drama assistem, em especial seus pais e o avô de Tae-moo. Ao longo dos episódios podemos ver algumas situações que os personagens acabaram de viver sendo ainda mais dramatizadas na tela da TV com direito a comentários e opiniões dos “espectadores”.

Mesmo irritado com a mentira das melhores amigas, Tae-moo decide cobrá-las pela situação ao perceber que manter um relacionamento de mentira com Ha-ri — que ele acredita ser Geum-hui — será vantajoso para ele, uma vez que tirará seu avô de seu pé sem ele precisar realmente perder tempo se envolvendo de verdade com alguém. É a partir daí que a mágica, que já estava em movimento, verdadeiramente acontece. Com encontros de mentirinha e interações que capturam o coração do espectador e também, aos poucos vão fascinando ainda mais Tae-moo, e deixando Ha-ri balançada, ao ponto de ela ligar bêbada para ele após descobrir que sua paixonite está namorando novamente, o roteiro nos conduz por um caminho envolvente, doce e de acelerar o coração; afinal quanto mais Tae-moo e Ha-ri se aproximam, mais deixam seus problemas, sentimentos e personalidade vazarem entre as muralhas que estão rachando.

Nesse sentido, fica o destaque para o episódio 10, um dos melhores do k-drama, em que Ha-ri previamente tendo presenciado o pânico de Tae-moo por chuva, devido a um trauma de infância, passa uma noite chuvosa toda tentando distraí-lo do fato ao mesmo tempo que, levando-o a diversos lugares e recheando-os de afeto, tenta ajudá-lo a ressignificar suas memórias atreladas à chuva.

…e um casal secundário cheio de química

Business Proposal

“Eu encontrei o meu amor. Ele é absolutamente lindo.”, é o primeiro pensamento de Young-seo ao dar de cara com Cha Sung-hoon (Kim Min-kyu) do lado de fora da loja e conveniência da qual os dois acabaram de sair. Para deixar ainda mais claro o impacto da paixão à primeira vista, o k-drama usa recursos visuais de forma inteligente e que casam perfeitamente com o tom da história, ao colocar pétalas de rosa caindo ao redor de ambos e, para complementar o olhar de amor de Young-seo, inserindo o personagem de Sung-hoon em um campo de flores. Inegavelmente um dos meus momentos favoritos de todos os tempos.

Quando Young-seo encontra novamente o objeto do seu amor à primeira vista ela descobre que não será tão fácil assim conquistá-lo. Sung-hoon é o melhor amigo de infância e guarda-costas de Tae-moo e tomou as dores do amigo para ele. Tão sério, fechado e teimoso quanto Tae-moo, ele traça limites quase que literais para evitar Young-seo, ainda mais quando eles se tornam vizinhos de porta; situação causada ao Yong-seo brigar com seu pai, que continua insistindo em interferir em sua vida amorosa, e a leva a sair de casa e buscar independência e suas conquistas por conta própria.

Assim como o relacionamento do casal principal, no entanto, Sung-hoon não consegue disfarçar as evidências dos reais motivos por querer se manter distante de Young-seo por muito tempo e aos poucos vai cedendo à personalidade encantadora, determinada e charmosa dela. Além do roteiro ser extremamente justo com os dois, algo pouco visto com casais secundários em k-dramas, que muitas vezes não recebem o desenvolvimento que merecem, aqui somos presenteando com cenas incríveis como Young-seo e Sung-hoon tentando matar uma barata. A química entre os atores é explosiva e chamou a atenção do público pelo entrosamento tanto nas cenas engraçadas quanto nas românticas, eternizando um dos beijos do casal como um dos mais memoráveis na dramaland.

Quem tem medo de vergonha alheia?

Business Proposal

Business Proposal não.

O fato é que comédias românticas são recheadas de momentos bregas e também com um quê de vergonha alheia; Business Proposal entende isso muito bem, abraçando fortemente o estilo e não lutando contra sua natureza ou tentando subvertê-la como algumas produções atuais. Com um casamento perfeito entre roteiro e elementos gráficos — que fazem referência ao webtoon que originou a trama — e sonoros que complementam a atuação, o k-drama consegue criar uma história que equilibra irreverência, romance e drama na medida certa, sem errar a mão.

Os momentos mais engraçados, com toda certeza, são quando um som e imagem de um Archaeopteryx saem do telefone de Ha-ri quando Tae-moo está ligando e, ainda, quando a protagonista está em uma situação constrangedora ou o mocinho se vê encurralado e a situação se sobressai ainda mais pelo uso de sons que dramatizam/ridicularizam o momento. Além disso, tanto Ha-ri como Young-seo têm a caraterística de serem descompensadas e sem filtros, senão nas falas, nas expressões incorporadas as suas personalidades, honrando da melhor forma o arquétipo de protagonista de comédia romântica que não tem a vida resolvida, enfrenta mil desventuras e não hesita em fantasiar situações tragicômicas dentro de sua cabeça.

Falando em fantasias, outro ponto que Business Proposal tira de letra é a atração física, o desejo, a luxúria — chame como quiser —, feita de forma sutil, mas impactante, do jeito que as românticas amam. É só pensar em um dos momentos mais comentados da primeira temporada de Bridgerton, adaptação da série de livros de Julia Quinn, em que o Duque de Hastings (Regé-Jean Page) lambe uma colher durante um chá da tarde com sua pretendente Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor). O foco da câmera na ação dele e na reação dela falam mais do que mil diálogos e são um dos melhores recursos a serem usados quando se está contando uma história de amor. Joe Wright, diretor responsável pelo filme Orgulho e Preconceito, de 2005, entende muito bem dessa arte, já que foi o responsável por criar uma das cenas mais icônicas do cinema quando Sr. Darcy (Matthew Macfadyen) ajuda Elizabeth (Keira Knightley), o alvo de seu afeto, a subir em uma carruagem e, logo em seguida, tensiona a mão, demonstrando fisicamente o que seu coração ainda não compreende completamente.

Para nossa sorte, uma das principais linguagens audiovisual das produções coreanas é a valorização do toque, mostrando com jogos de câmeras perspicazes como os personagens orbitam e reagem um ao outro. O modo de contar histórias dos k-dramas não se baseia apenas no dito, mas também no não-dito. O toque — ou o não toque — não são inseridos na narrativa apenas para complementar o que já está na tela, mas sim dividem o protagonismo em transmitir a quem assiste o que está se passando nas mentes e corações dos personagens. Então, quando Ha-ri observa com avidez Tae-moo mordendo um doce, a câmera dando um super close nos lábios do ator, deixando Ha-ri e quem está em casa corada, a cena não é apenas um colírio para nossos olhos, mas também um instrumento bem executado para a personagem começar a se dar conta dos sentimentos que vinha tentando ignorar até então.

“You got this. Fighting, girl!”: amizade feminina

A sintonia entre Ha-ri e Young-seo é um dos pontos altos da história. Uma amizade baseada em apoio mútuo incondicional, onde uma não tem reservas com a outra, com uma intimidade e liberdade para falar verdades na cara e até brigar feio, sem permanecerem chateadas muito tempo entre si. Tudo isso traz um ritmo incrível para o k-drama e torna ainda mais delicioso acompanhar a história se desenvolver.

É instigante acompanhar como ambas possuem seus problemas e preocupações e lutam suas batalhas sozinhas, mas quando necessário, unem forças, se apoiam, se escutam. Com o trama de independência de Young-seo e o fato dela precisar aprender a ganhar seu próprio dinheiro e a morar sozinha, sua força de vontade — e, claro, o nome de prestígio — e dedicação a levam a ser bem-sucedida, mas teria sido ainda mais difícil sem Ha-ri, que a incentiva daquele jeito que só melhoras amigas entendem, com bom-humor, implicâncias e ultimatos. Quando Young-seo sofre assédio sexual de um vizinho que plantou uma câmera em seu apartamento para gravá-la, Ha-ri está lá para ampará-la e dividir o fardo do medo e do trauma.

Por outro lado, Ha-ri vira noites em claro trabalhando, dedicando-se ao seu trabalho como ninguém, tanto por amor como por necessidade financeira, e Young-seo está sempre ao seu lado para lembrá-la o quanto ela merece o que a vida tem a lhe oferecer; quando Ha-ri deixa a declaração de amor de Tae-moo sem resposta por não se considerar a altura dele, Young-seo indiretamente continua a mostrar para a amiga que ela deve estar com quem quiser, independente de inseguranças.

Ademais, a relação fraterna entre Tae-moo e Sung-hoon também merece destaque. Apesar de não ser tão aprofundada quando a feminina, afinal são apenas doze episódios, a relação de cumplicidade tácita e apoio não precisa de muitas palavras para ser explicada. São nas ações que ambos provam como estão presentes um para o outro. Por esses e tantos outros motivos, Business Proposal é uma brisa de ar fresco para quem aprecia comédias românticas enquanto é capaz de provar que ainda é possível produzir histórias que sejam refrescantes e nada cansativas, bastando, para isso fazer as escolhas certas de roteiro. Para quem ama o amor, a recomendação é abrir a Netflix o quanto antes: prometemos uma boa dose de risadas, romance, amizade e final feliz.

8 comentários

  1. Park Seon Ho é um bom e responsável ator atua muito bem e o visual dele a pessoa dele e muito lindo gosto de assistir ele atuando.

  2. Este seriado deveria ter fim ou ter uma 2a. Temporada pq ficou no ar a série sem ter um final assim é complicado pegar um seriado e ver q nao tem fim muito mau acabado e sem graça ja assisti os 12 episódios esperando pelo final e nada muito chato isso a Netflix tem dessas costuma pegar a série e nao termina é horrível

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