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The Mandalorian: esse é o caminho

Carro-chefe do novo serviço de streaming da Disney, o Disney+, The Mandalorian foi lançada no final de 2019, algumas semanas antes do último filme da Saga Skywalker. A mensagem era clara: em um mundo em que a história da família mais famosa da galáxia encontrou seu ponto final, ainda há espaço para o universo Star Wars e suas múltiplas histórias e possibilidades. Que bom. Depois da decepção geral que A Ascensão Skywalker causou, ter uma série como The Mandalorian, com sua segunda temporada em pós-produção e a renovação para a terceira já confirmada, é um alento capaz de fazer os fãs voltarem a sorrir.

Atenção: este texto contém spoilers!

A primeira vez que um mandaloriano apareceu no universo cinematográfico de Star Wars foi com Boba Fett — que no fim nem é considerado tão mandaloriano assim pelos roteiristas, já que ele é um clone de Jango Fett, e nunca foi realmente criado na cultura Mandalore. Mas ambos os personagens servem muito bem para marcar em nosso imaginário o guerreiro que veste uma armadura e nunca retira — ou nunca deveria retirar — o seu capacete. Com Mando (Pedro Pascal), como é chamado pelas pessoas que encontra pelo caminho, já que seu nome não é revelado até muito depois na série, somos apresentados a um caçador de recompensas que de certa forma também é um herói. Fechado, com atitude sisuda e com a habilidade de sair das situações mais improváveis, Mando faz parte da Guilda de Caçadores de Recompensas e realiza seu trabalho como nenhum outro, conquistando fama entre os seus e também além na galáxia.

Somos apresentados a ele quando Mando se dirige até o Cliente (Werner Herzog), acreditando ter pego mais um trabalho como qualquer outro, e é recebido por guardas vestidos como stormtroopers. Com as coordenadas em mãos e um caminho a percorrer até chegar ao alvo apontado pelo Cliente, Mando prepara sua nave e parte em direção ao desconhecido, desbravando a galáxia até encontrar o que precisa. Não é necessário ser muito perspicaz para adivinhar que a encomenda que Mando tem que buscar não é outra senão a criaturinha mais adorável de toda a galáxia, A Criança, que ficou conhecida pelos fãs da série como Baby Yoda. Reunindo alguns elementos que lembram os filmes de faroeste em uma sequência empolgante de tiroteio com blasters, Mando sequestra Baby Yoda da fortaleza onde está sendo mantido refém por outro grupo e parte em busca de concluir sua tarefa.

Porém, os dias passados ao lado da Criança mudarão Mando e a maneira como ele encara esse novo trabalho. Enquanto esteve fora em busca de retirar Baby Yoda de seu cativeiro (apenas para, em teoria, levá-lo a um novo), a nave de Mando é depredada por um grupo de Jawa, e o mercenário precisa reaver as peças se quiser retornar, concluir seu serviço e receber o polpudo pagamento combinado. Os Jawa concordam em devolver as peças da nave de Mando contanto que ele consiga pegar O Ovo, e em meio a uma luta corporal contra um mudhorn, Mando é ajudado pela Criança e seu uso instintivo da Força. Se não fosse pela interferência de Baby Yoda, a história do mercenário teria terminado ali mesmo, nas dunas de um planeta qualquer.

Ao retornar até o Cliente e entregar a Criança, Mando já sente que tem algo de errado e que não deveria concluir o trabalho dessa maneira. Correndo o risco de quebrar as regras da Guilda de Caçadores de Recompensa, Mando questiona tanto o Cliente quanto Greef Karga (Carl Weathers), líder da guilda, qual é o destino da Criança após ter o serviço concluído, e ambos dizem que aquilo não é da conta dele. Mando recebe o pagamento, uma grande quantidade de beskar, e com ele encomenda uma nova armadura com a Armeira (Emily Swallow). Mas a sensação de que fez algo extremamente errado ao entregar a Criança para o Cliente não desaparece, e tão logo a armadura fica pronta, o mandaloriano decide recuperar Baby Yoda, rompendo com as regras da guilda e colocando um alvo, e um preço, em suas costas por fazê-lo.

Mando não é um dos melhores mercenários por acaso, e ele se sai relativamente bem fugindo com a Criança do covil do Cliente, um membro do Império Galáctico, cercado de stormtroopers, mas Greef Karga não permitirá que ele saia impune ao quebrar as regras da guilda. Dessa forma, o líder convoca outros caçadores de recompensas para impedir a fuga de Mando, mas o mercenário é ajudado por outros mandalorianos que decidem sair de seu esconderijo em Nevarro e consegue escapar em segurança com a Criança. É a partir de então que Mando passa a procurar por um lugar seguro para se esconder com Baby Yoda enquanto tenta compreender a dimensão de seus atos, e o que isso significará no esquema maior das coisas.

Pulando de planeta em planeta enquanto protege a Criança e pensa o que fazer a respeito, Mando encontra novos personagens e se mete em outras encrencas diferentes aceitando trabalhos fora da guilda, que o baniu e o tem como procurado. É em um desses momentos que ele conhece Cara Dune (Gina Carano) ex-combatente da Aliança Rebelde que trabalha como mercenária, reencontra Xi’an (Natalia Tena) uma Twi’lek mercenária com quem tem algum tipo de história, Fennec Shand (Ming-Na Wen), uma assina com a cabeça a prêmio, e atravessa diferentes cenários, afastando bandidos de uma fazenda ou tentando libertar criaturas duvidosas de prisões intergalácticas. Ainda que esses momentos pareçam fillers, cada interação de Mando com os demais personagens são importantes para que o protagonista cresça diante da audiência: como uma pessoa de poucas palavras, é importante que suas ações e escolhas falem por ele, e logo descobrimos que o código e a conduta moral de Mando é o que norteia sua vida. É essa honradez que também faz com que ele reconsidere a entrega da Criança para o Cliente, e retorne para resgatá-la.

Ainda que seja divertido acompanhar as andanças do mercenário pela galáxia, The Mandalorian é, antes de tudo, uma série sobre família, honrando o legado da franquia de qual faz parte e que nasceu justamente para contar a história da família Skywalker. Seja quando coloca Mando como a figura paterna de Baby Yoda ou quando o caçador de recompensas encontra conforto em meio a um grupo improvável com Kuill (voz de Nick Nolte), Cara Dune, e o robô IG-11 (voz de Taika Waititi), a série deixa claro que a trope de família encontrada — found family, em inglês — é também um dos pilares das histórias que acontecem em uma galáxia muito, muito distante.

E muito desta construção de personagem vem da cultura que moldou o caráter de Mando e foi responsável por salvar sua vida logo após ficar órfão. Apesar de em um primeiro momento o personagem parecer solitário e ligar apenas para o sucesso de suas missões e as recompensas que receberá, ao longo dos episódios essa imagem vai se desfazendo, com o primeiro passo sendo dado quando Mando volta para resgatar Baby Yoda após se apegar a ele.

Um trecho do livro Star Wars Legends: Republic Commando — Triple Zero revela que na cultura mandaloriana a adoção é extremamente comum, já que os mandalorianos veem a ligação de sangue como algo supervalorizado. Eles tendem a dar mais valor para grandes atos de bravura e demonstrações de força que provam a coragem e resiliência dos indivíduos, então não é surpresa nenhuma que Mando tenha visto na Criança um ser com muito potencial e o clamado como seu protegido.

Essa inesperada guinada da série, ao colocar o protagonista como uma figura paterna, que desafiará até seu próprio clã para salvar seu novo protegido, é muito bem-vinda e dá um tom mais suave para a série em alguns momentos que se misturam de maneira orgânica com as lutas, tiroteios, fugas e disputas típicas de faroeste. The Mandalorian é, afinal, uma história do universo de Star Wars, e não seria nada sem uma boa dose de cenas bem trabalhadas, com coreografias inspiradas e fotografia impecável. A série é, de maneira geral, muito bonita de se ver: os cenários são ricos em detalhes, a ambientação que tanto amamos de Star Wars está toda lá e, para os mais atentos e aficionados, há diversos easter eggs.

A série brilha ainda mais e mostra seu trabalho excelente de roteiro quando, depois de vários episódios mostrando pequenos flashes do passado de Mando, construindo uma tensão e curiosidade sobre o que levou o personagem a odiar tanto os robôs, tão comuns nesse universo, e como seu caminho cruzou com os caçadores de recompensa, revela o modo como ele foi salvo de um ataque de droides por mandalorianos, sendo adotado e criado dentro de sua cultura. É um pequeno momento que se liga com diversos outros da série, os aprofundando, ressignificando e dando sentido para a visão do espectador. Toda a construção da cena é trágica, dolorida, mas com uma pitada de esperança e alento de que mesmo em tempos horríveis as coisas vão ficar bem. Simboliza muito bem sobre o que é Star Wars e traduz o fio condutor de The Mandalorian, além de fundamentar parte da relação de Mando com seu novo companheirinho de viagem e também com o mundo ao seu redor.

Outro mérito da série é a escalação dos atores. A escolha de Pedro Pascal para o papel principal é impecável. Sem a sensibilidade na interpretação do ator, que sem os recurso das expressões faciais precisa passar as emoções com a voz e com a linguagem corporal (os pequenos inclinares de cabeça em momentos específicos são incríveis e falam por mil palavras!), nem a melhor direção e roteiro salvariam a série. Neste caso, o conjunto da obra é o que torna tudo tão perfeitamente belo. Outros grandes nomes, como Gina Carano, Carl Weathers e Giancarlo Esposito, também marcam presença e entregam uma performance marcante para cada um de seus personagens, tão essenciais para a construção da trajetória de Mando e da Criança.

Um caminho diverso para Star Wars?

Que a saga Star Wars sempre foi precursora do protagonismo feminino dentro do gênero sci-fi é algo inegável. E muito disso se deve a Carrie Fisher, que contribuiu não apenas com sua atuação como Princesa Leia/General Organa, mas com seu talento e inteligência para construir um roteiro, junto com George Lucas e cia, em que Leia fosse protagonista de sua própria história e não dependente dos homens que a cercavam. Sua mãe da ficção, Padmé (Natalie Portman), também contribui para que garotas por todo o mundo acreditassem que pudessem viver uma aventura no espaço. Depois disso, ainda fomos agraciados com Jyn Erso (Felicity Jones), Rey (Daisy Ridley), Rose Tico (Kelly Marie Tran), Ahsoka (voz de Ashley Drane) — o que não quer dizer que a franquia não precise evoluir em alguns pontos, seja na frente ou por detrás das câmeras.

Com apenas protagonistas brancas e tratando muito mal suas personagens não-brancas (Rose Tico que o diga), é mais do que hora de uma mudança acontecer, e esperançosamente aguardamos que ela venha com a pequena semente plantada nos bastidores da produção de The Mandalorian.

Se na frente das câmeras a presença feminina ainda é limitada e reservada só para um determinado estereótipo, atrás da grande tela ela sequer existia até 2019 quando falamos em cargos de destaque, como direção. Uma mulher nunca havia dirigido nada relacionado ao universo live-action de Star Wars, até a diretora Deborah Chow fazer o seu debute a frente de dois episódios da série, os capítulos três e sete, “The Sin” e “The Reckoning”, respectivamente (Chow também está cotada para ser a diretora da série do nosso amado Obi-wan Kenobi). Felizmente, ela não ficou sozinha por muito tempo neste ranking, se juntando a ela a atriz Bryce Dallas Howard, que dirigiu o capítulo quatro, “Sanctuary”. São passos pequenos, mas passos que precisam ser dados para que alcancemos um número cada vez maior e mais diverso de mulheres envolvidas em todas as etapas de uma produção. É apenas assim que a representatividade e pluralidade de experiências pode refletir de forma genuína todas as nossas facetas.

Neste sentido, a escolha de Pedro Pascal como protagonista de uma série com orçamento recorde e na qual a Disney aposta todas as suas fichas para revitalizar uma saga com mais de três décadas de duração e que está mais do que impregnada no imaginário social, também carrega certo peso. Depois de Oscar Isaac e Diego Luna (que ganhará uma série própria de seu personagem, Cassian Andor), é a vez de Pascal integrar o time de latinos em Star Wars. A escolha tem um peso simbólico, seja para aquecer o coração daqueles que sempre foram fãs de uma história tão querida, como para demonstrar a reação emocionada do ator em uma convenção ao lembrar o momento que descobriu que daria vida ao mandaloriano, ou quando mostra que atores fora do eixo eurocêntrico podem, sim, ser os heróis que salvam a galáxia (ou um bebê muito fofo). O pensamento, inclusive, vai de encontro com entrevista concedida pelo ator brasileiro Wagner Moura para a Variety, em que fala sobre seu filme para a Netflix, Sergio, e como urge a necessidade de desmistificar estereótipos ao redor dos latinos.

“Em Hollywood é quase sempre o latino violento ou o sexy. Realmente isso não representa esse grupo. Quando vi Diego Luna em Rogue One, fazendo um personagem com seu sotaque mexicano, pensei: ‘Podemos interpretar o cara de Star Wars, mas também médicos e engenheiros. Nem sempre temos de estar relacionados à violência e pobreza, mesmo que saibamos que elas existam na América Latina”.

Não queremos dizer que com isso The Mandalorian resolve todos os (vários) problemas do universo Star Wars, mas, como dizem os mandalorianos, this is the way [este é o caminho]. Direcionar a trama mostrando personagens diversos com certeza é um trunfo e um dos motivos pelos quais os episódios funcionam tão bem. Aqui não temos necessariamente O Escolhido, mas pessoas relativamente às margens da grande história — The Mandalorian se passa logo após O Retorno do Jedi — tentando lidar com o novo cenário político da galáxia. Com a queda do Império Galáctico, os mercenários nunca tiveram tanto trabalho e as pessoas comuns precisam entender a dimensão da mudança pelas quais suas vidas estão passando.

Isso fica claro em diversos momentos de The Mandalorian, seja quando Mando se depara com stoormtroopers usando armaduras completamente desgastadas enquanto protegem o Cliente, ou no momento em que o protagonista se recusa a receber como pagamento créditos do Império. Embora ao final da temporada Moff Gideon (Giancarlo Esposito) demonstre ainda ter poder de fogo para bater de frente com um grupo de mercenários desajustados (e um Baby Yoda), fica claro que a nova configuração política da galáxia ainda interferirá, e muito, nas próximas temporadas de The Mandalorian.

Expectativas: o que podemos esperar dos próximos episódios?

É certo dizer que The Mandalorian termina sua primeira temporada de oito episódios nos deixando com muitas questões e teorias sobre as quais pensar até que novos capítulos surjam no horizonte. Ainda não sabemos os motivos que movem Moff Gideon ou por que ele deseja tanto obter posse da Criança. No universo Star Wars, pouco se sabe mesmo sobre Mestre Yoda, sua espécie ou de que planeta é originária. Para George Lucas, a ideia por trás de Mestre Yoda é que ele seja uma criatura mística que surge para Luke em um momento de necessidade.

Mesmo assim, sabemos que Yoda não é o único e que no próprio Conselho Jedi o mestre já teve uma igual na figura de Yaddle, tão poderosa que era capaz de paralisar seus inimigos por meio do uso da Força. O pouco que sabemos a respeito da espécie de Yoda, Yaddle e da Criança nos diz que eles envelhecem em uma velocidade única: Mestre Yoda, quando morre e desaparece em O Retorno do Jedi, tem 900 anos, e quando Mando encontra a Criança, ela já completou 50, mas ainda tem a aparência de um bebê. Tudo isso nos serve para dizer que Baby Yoda nasceu antes dos eventos de O Ataque dos Clones, o que nos deixa com a imaginação, e as teorias, viajando a mil por hora.

A teoria de que a Criança seja um clone de Yoda circula pela internet desde que a criaturinha mais fofa da galáxia (desculpe, Porgs) apareceu em The Mandalorian, o que ainda é corroborado pelo fato de que o cientista que tenta proteger o bebê do Cliente usa o uniforme dos especialistas em clonagem do planeta Kamino, responsáveis pelo exército de clones de Jango Fett. Em entrevista ao Comic Book, Jon Favreau, criador de The Mandalorian, comentou a respeito da importância do Baby Yoda para a série:

“Eu queria surpreender as pessoas. Têm arcos que abrangem toda a temporada e arcos que cobrem a série inteira. Por mais que seja divertido introduzir novos personagens, eles precisam encaixar na narrativa sobre uma galáxia pós-revolução e esse é um personagem importante.”

Outro momento de êxtase para os fãs que acompanham outras mídias de Star Wars além dos filmes, foi o surgimento do darksaber. Quem assistiu as animações Star Wars: Clone Wars e Star Wars: Rebel sabe que o sabre de luz negro tem significados para o universo mandaloriano tanto quanto as armaduras e os capacetes característicos de sua cultura. O famoso sabre apareceu pela primeira vez no cânone nas mãos do personagem Pre Vizsla (dublado, inclusive, por Jon Fravreau), mas sua história remonta pelo menos mil anos antes do que vemos nos filmes. Criado por Tarre Vizsla, conhecido como o primeiro mandaloriano a ser aceito na Ordem Jedi, a arma é considerada um símbolo de liderança e uma bandeira que une o povo de Mandalore. Depois de passar pelas mãos de outros personagens conhecidos pelo público como Darth Maul, Sabine Wren e Bo-Katan Kryze, o sabre de luz negro estar nas mãos de Moff Gideon não é uma surpresa tão grande assim, já que ele liderou o ataque e matança ao planeta dos mandalorianos e, provavelmente, matou Kryze — última pessoa que se sabe que estava de posse do objeto — o tomando assim para si.

Por isso, quando Moff Gideon destrói a fuselagem de sua TIE Fighter, abatida por Mando, e surge empunhando o darksaber, sabemos que The Mandalorian ainda tem muita história para contar neste terreno, uma vez que o sabre pode ser utilizado como guia para os caçadores de recompensa, que estão sem esconderijo após fugirem de Nevarro, além de representar mais um desafio para Mando, que terá que lidar com Gideon, ainda mais poderoso, em seu encalço. O que podemos afirmar é que tudo isso renderá ótimas cenas de luta para nós, telespectadores, nos deliciarmos, como confirmado por Esposito na Fan Expo, realizada no Canadá.

“Uma batalha de sabre de luz grande e épica vai acontecer na série, e eu devo mencionar que eu fui o único personagem da primeira temporada a ter a honra de ter um sabre de luz. Então isso parece maravilhoso.”

Desta forma, se 2019 foi marcado pelo lançamento da primeira série live-action do universo Star Wars, e com isso a apresentação do salvador do ano, Baby Yoda, só podemos esperar que neste ano, com a segunda temporada, tenhamos mais da fórmula que tanto nos encantou nos primeiros passos da jornada de Mando, e que a nova safra de episódios traga ainda mais da mitologia Star Wars incorporada na série, momentos fofos entre pai e filho e motivos para sorrir e acreditar que tudo vai ficar bem, apesar das pedras e desafios no caminho — algo que estamos indiscutivelmente precisando no momento.

Texto escrito em parceria por Thay e Debora


** A arte em destaque é de autoria da editora Ana Luíza. Para ver mais, clique aqui!