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Crash Landing on You: “Às vezes o trem errado te leva a estação certa”

“Entre as nuvens bonitas, sobre o rio celeste, atravessa a donzela tecelã. Uma noite de encontro, do outro lado do céu de outono. Supera alegria na Terra. Momentos de ternura e sonho, tão triste para deixar a ponte de pássaros. Amor eterno entre os dois, devem superar tempos separados.”

Durante todo o período da história da humanidade, existiram lendas que foram perpetuadas com basicamente a mesma essência, se modificando de acordo com a forma (e contexto) que as pessoas contavam e espalharam sua mensagem. Recentemente, descobri sobre os contos dos “amantes separados”, que são impedidos de ficar juntos e consagrar seu amor por motivos que estão além da sua resolução; a primeira versão que encontrei dessa lenda falava sobre a fada Zhinu, que ao descer para o reino humano, se apaixonou por um humano chamado Niulang. Quando os avós dela descobriram, a baniram de se misturar com os humanos mas, por causa da força do seu amor, os pássaros começaram a criar uma ponte para que eles pudessem se reunir e ficar juntos uma vez por ano. A versão mais popular, no entanto, é a celebrada até hoje no Festival Tanabata. Uma das festas mais aclamadas do Japão, conta sobre o casal Orihime e Kengyu que, após serem irresponsáveis com suas obrigações ao se apaixonarem, acabam sendo proibidos de se encontrarem ao longo do ano e apenas podem se ver no sétimo dia do sétimo mês. Ao longo dos anos, essa história se modificou e se tornou um tropo bem popular na cultura pop: star-crossed lovers. Casais que, apesar de estarem destinados a ficarem juntos, sofrem com adversidades e problemas exteriores que os impedem de viver um romance completo.

Na definição do Google, esse tropo também é conhecido como “cruzados nas estrelas” ou “amantes perdidos nas estrelas”. “Descreve um casal de amantes cujo relacionamento é frequentemente frustrado por forças externas”. E apesar de ser, por causa das circunstâncias, doloroso de acompanhar, é comum vê-lo na TV, no cinema e na literatura. Eventualmente, até mesmo nas músicas. Não é atoa que Romeu e Julieta, o clássico de William Shakespeare, foi a obra que movimentou a roda quando se trata desse tipo de romance. Com o final mais trágico de todos os tempos, a pressão social externa e as expectativas de terceiros que estavam sempre envoltas ao redor dos protagonistas garantiram que eles nunca poderiam ter um relacionamento normal e saudável, ou viver de acordo com as normas da época (casar e ter filhos, por exemplo).

Como uma pessoa que acompanha obras de romance desde a adolescência, é difícil ver qualquer tropo que ainda não tenha sido explorado com exaustão pelo gênero. E isso não necessariamente chega a ser um problema. O que vale mais é muito mais a forma como eles são explorados do que o tropo usado em si. Mesmo assim, ver Crash Landing on You, que aplica esse tropo e usa de vários outros para avançar sua narrativa, foi, de muitos jeitos, um deleite.

De certa forma, Crash Landing on You aplica o conceito de star-crossed lovers em um contexto moderno, ao mesmo tempo que explora as mudanças da Coreia do Sul para a do Norte e as diferenças políticas e sociais que separam o casal protagonista — e como, eventualmente, eles podem superá-las. Não de maneira apenas física, mas também emocional. Ao misturar romance, ação, comédia e até um pouco dos clichês bem conhecidos em produções românticas, essa junção poderia ser um grande desastre. Mas graças a química entre os personagens e a forma como eles abordam assuntos importantes com honestidade e sensibilidade, o k-drama não é só um dos melhores da sua categoria, mas de todas as obras que acompanhei no ano passado.

Depois de anos consumindo TV no eixo estadunidense (com algumas exceções) finalmente cansei da moda Peak TV e seus homens complexos, egoístas, amorais. Em 2020, o peso do mundo real foi tanto que me vi procurando por formas que simplesmente escapar da vida por algumas horas, sem ter que encarar uma narrativa repleta de pessoas horríveis cruzando a linha do certo e do errado constantemente. Não me entenda errado: ainda amo ler/ver obras sobre pessoas horríveis (e, às vezes, até mesmo torcer por elas). Na ficção vale tudo, e tudo bem deixar seus padrões morais de lado de vez em quando para apreciar um personagem que não necessariamente se encaixa no padrão do “bonzinho”. Mas mesmo assim, sempre senti falta de ver tramas leves e com pessoas genuinamente boas que, apesar de errar e tomarem decisões por puro egoísmo, são capazes de melhorar e inspirar lealdade. Foi assim que achei os doramas (ou k-dramas).

Crash Landing on You

A minha primeira produção de k-drama foi Crash Landing on You. Na época em que vi os 16 episódios da obra, não tinha acompanhado nenhuma outra dentro do universo tão aclamado dos doramas e não sabia muito bem o que esperar. Hoje, mais de um ano depois, e com um repertório um pouco maior (apesar de não poder me chamar de uma especialista), sei que Crash Landing on You é um nível acima de qualquer coisa. Parece um exagero falar assim, mas o fato é que poucas vezes vi algo que tratou de forma tão justa assuntos tão complexos e reais, ao mesmo tempo que ofereceu escapismo com uma trama lúdica e com pitadas do fantástico — afinal, todo o romance entre os protagonistas parece, mais de uma vez, destino. Como se eles de fato estivessem ligados por uma linha vermelha, destinados a se encontrar.

Atenção: este texto contém spoilers!

Criado por Park Ji-Eun, Crash Landing on You começa contando a vida de Yoon Se-ri (Son Ye-jin), uma poderosa presidente de uma marca de beleza famosa na Coreia do Sul. Prestes a herdar a companhia do seu pai, depois de uma disputa acirrada e pouco confortável com seus irmãos ambiciosos, Se-ri vai participar de um evento para promover uma nova linha da sua empresa quando, após pular de parapente e ser pega por uma tempestade, acaba literalmente voando até o outro lado da fronteira, na Coreia do Norte, onde fica presa. Lá, ela não demora para encontrar o capitão do exército Ri Jung Hyuk (Hyun Bin), que se sente responsável e acaba tendo que cuidar da protagonista até encontrar uma forma de mandá-la de volta para seu país.

Se mais tarde a dinâmica entre eles se torna dolorida por causa da forma como as coisas se desenrolam na série, somado a toda a bagagem emocional que cada um deles leva da vida em si, no começo o que nasce do relacionamento é fácil e divertido de acompanhar. Enquanto o Capitão Ri é sério e tem um senso de honra incorrigível, Se-ri é o oposto completo e a forma como ela fala, se veste e se comporta entra em conflito direto com a vida simples que ele leva na Coreia do Norte. Mesmo assim, ambos levam uma vida solitária e seus problemas familiares parecem tomar grande parte do drama, sendo esses também os catalisadores para a forma como encaram o mundo ao seu redor.

Se-ri, por exemplo, cresceu em um ambiente complicado e tóxico, onde cada um dos seus irmãos faziam de tudo para conseguir agradar o pai e, consequentemente, ficar com o cargo principal no seu império. Ela também tem um relacionamento bastante conturbado com a mãe “adotiva”, que demorou para aceitá-la na família e abandonou Se-ri em uma praia quando ela ainda era bem pequena, algo que afetou completamente o jeito que ela cresceu e encara sua família. Enquanto isso, Capitão Ri era um pianista importante que, após a morte do irmão, teve que abandonar sua carreira para se tornar membro do exército.

É possível perceber que, enquanto Jung Hyuk tem dificuldade para seguir em frente e superar o luto pelo irmão (devido à falta de resolução do caso), Se-ri não consegue confiar nas pessoas e depender delas. Independência é sempre essencial, claro, mas aprender a contar com as pessoas ao seu redor também é fundamental. Esses sentimentos fazem com que ambos se sintam sempre à margem das outras pessoas, como se eles tivessem observando a vida passar por uma janela, sem realmente aproveitar aquilo que ela tem de melhor. Em certo momento da série, Se-ri se refere a essa sensação como “estar sempre no trem errado”:

“Existe um provérbio indiano que diz: ‘às vezes o trem errado te leva até a estação certa’. Ao longo da minha vida, sempre senti que estava no trem errado. Uma vez, quis desistir. Não queria mais ir para lugar nenhum. Mas olha onde eu estou agora. Peguei o trem errado outra vez, e um muito errado.” 

Obviamente, as coisas passam a mudar quando eles se encontram. Não só no âmbito romântico, mas em todos os aspectos. Ao pegar para si a tarefa de proteger Se-ri, Jung Hyuk passa a escondê-la na sua casa, onde ela é “vigiada” e protegida por alguns dos seus oficiais imediatos. Durante todas as tentativas de fazer com que ela se adapte a sua vida temporária e até mesmo naquelas onde ele tenta levá-la de volta pela fronteira, Se-ri acaba criando relações fortes com algumas figuras na vida do Capitão. Ela faz amizade com algumas mulheres da vila onde ele mora, enquanto cultiva uma pequena família com os oficiais, oferecendo um pouco da sua rotina mais “despojada” em contraponto com a vida dura de viver em serviço. É interessante perceber que todos esses soldados com quem ela cria amizades estão, de muitas formas, longe de suas famílias. Seja por morte, ou apenas por estarem servindo no exército, eles não sabem como ou quando vão encontrá-los outra vez. Por isso, a presença calorosa de Se-ri começa a ser uma espécie de conforto para eles, que estão acostumados com a rotina monótona e solitária de um exército. Ao mesmo tempo, ela desfruta do fato de que, talvez pela primeira vez na vida, existem pessoas trabalhando para ajudá-la, deixá-la em segurança. Família, no final, é mais do que laços sanguíneos, e o fato de que ela encontrou conforto entre pessoas com um contexto social e cultural completamente diferente do seu é um dos pontos mais altos da história. Se a história de Se-ri e Jung Hyuk cai facilmente no tropo dos star-crossed lovers, a pequena família que eles criam ali se encaixa em “chosen family”; ou seja, indivíduos que escolheram se amar e se proteger, mas que não necessariamente compartilham uma ligação de sangue.

Crash Landing on You

Grande parte do sucesso do drama, inclusive, é por causa da forma como os coadjuvantes e seus relacionamentos funcionam. (Quase) todos os personagens são interessantes e desempenham um bom papel na narrativa, ainda que pequeno. Principalmente quando estamos falando da parte do elenco da Coreia do Norte, sendo que os irmãos de Se-ri, que vivem na Coreia do Sul, são mais caricatos do que o necessário. Mesmo assim, o relacionamento da protagonista e de sua mãe adotiva tem uma reviravolta interessante, além de um pequeno arco de redenção. Claramente as coisas entre elas nunca serão perfeitas, mas Crash Landing on You deixa claro que elas deram o primeiro passo para consertar as coisas, na medida do possível, e que às vezes isso é tudo que importa. Colocar uma dinâmica nos eixos depois de anos de dor e exclusão é algo que leva tempo, e ainda bem que o roteiro entende que isso não será consertado de um dia para o outro.

Uma coisa parecida pode ser vista com Capitão Ri e sua família. O senso de dever e honra que a família de Se-ri compartilha é um pouco diferente do que a família de Capitão Ri tem, mas é interessante ver como mesmo assim existe uma pressão para que eles desempenhem certos papéis. Jung Hyuk tem que se encaixar como capitão e segurar as pontas e as expectativas da sua família depois da morte do seu irmão mais velho. Se antes ele tinha uma vida inteira pela frente na música, agora seu senso de obrigação com os pais é mais forte do que tudo. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com o luto que sente pelo seu irmão e pela figura que era tão influente na sua vida. Essa perda, obviamente, também é um fator que influencia seu relacionamento com Se-ri.

“Eu tinha um irmão. Depois de perdê-lo, passei por um período difícil. Então tomei uma decisão: disse para mim mesmo que iria viver uma vida onde nunca mais iria perder alguém. Disse para mim mesmo que não iria viver uma vida divertida ou que eu possa sonhar com o futuro. Desde aquele momento, nunca mais tive uma noite de sono confortável. Nunca fiz piadas, nunca toquei o piano e nunca mais amei ninguém. Até o momento em que você pousou em mim um dia.”

Ele ainda tem como principal objetivo proteger Se-ri, obviamente. Ele fez uma promessa para ela, e não planeja descumprir. Mas aqui é importante apontar duas coisas: a primeira é que a proteção de Jung Hyuk não vem do lugar “eu sou um homem e minha missão é proteger”. Ele vê dessa forma todas as pessoas ao seu redor. Seus pais, os soldados pelos quais é responsável e até mesmo as pessoas da sua vila. Ele é naturalmente uma pessoa que coloca o bem-estar dos outros à frente do seu próprio, uma figura altruísta; a segunda é que, ao deixar Se-ri se aproximar, ele começa a prestar atenção nas pequenas coisas que estava perdendo. Sua presença faz com que ele relembre como é gostar de arte, de tocar piano… realmente viver. Por causa disso, ele retribui dando tudo de si na hora de ajudá-la. Até mesmo quando Se-ri está de volta em Seul, o protagonista manda mensagens programadas para que ela se cuide, coma direito, lembre de tirar uma pausa do trabalho e aproveitar outras coisas, as pessoas ao seu redor. Assim, eles criam um amor que é, principalmente, baseado em cuidados e em pequenos atos que demonstram um sentimento que é profundo e atemporal.

Reforçando o aspecto star-crossed lovers da relação entre Se-ri e Jung Hyuk, o roteiro deixa claro que eles já se encontraram antes em Sigriswil, na Suíça. Na época, antes da morte do seu irmão, o protagonista era um estudante de música, enquanto Se-ri foi fazer uma última viagem, com objetivo de tirar sua vida. Um assunto complicado de abordar, eles não tiram o peso da decisão de Se-ri, mas procuram focar na forma como ela se sentia completamente isolada e alheia ao mundo. Em uma das melhores cenas dos 16 episódios, ela está em um barco aproveitando seus últimos minutos quando escuta a melodia que Jung Hyuk compôs para o seu irmão.

“Alguns anos atrás, fui para a Suíça. Naquela época, eu queria morrer. Eu pensei em passar meus últimos momentos em algum lugar bonito. Mas durante a viagem eu percebi que não queria morrer, apenas não queria viver. Eu só precisava de algum consolo. Eu nunca teria uma vida onde seria amada por aqueles que amo, mas ainda sim queria ouvir alguém dizer que eu poderia viver, que deveria viver. Bem naquele momento, uma melodia começou a tocar como se fosse uma resposta para minha oração. ‘Você pode viver, você deve sobreviver a isso’. Isso me deu o consolo que precisava.”

Apesar de não ser uma cura para toda a dor e isolamento que estava sentindo, foi por meio daquela música que Se-ri encontrou o que ela mesma chama de “consolo”. Ali, descobriu que existia ainda uma vida para lutar e que coisas melhores ainda eram uma possibilidade. Mais tarde, quando o casal está para se separar de novo, Jung Hyuk diz que buscaria conforto em saber que Se-ri está viva e bem, que a pessoa que ele ama está respirando. Uma vez, o diretor Guillermo Del Toro disse no seu Twitter que sua trilogia favorita da vida era Before (Before Sunrise, Before Sunset e Before Midnight) do Richard Linklater. Sua justificativa para isso é que “é muito mais difícil viver por alguém do que morrer por eles”, sendo que os filmes retratam muito bem esse sentimento. E, no final, a trajetória dos protagonistas aqui me lembra muito isso. Assim como Jesse e Céline, ambos escolheram viver pela pessoa que eles amam, mesmo que eles não pudessem ficar juntos. Mais de uma vez, de forma inconsciente ou consciente.

Crash Landing on You

Crash Landing on You trata de divisões sociais e políticas, com certeza, mas se tem uma coisa que a dinâmica entre os personagens explana é a forma como conexões humanas são capazes de quebrar essas mesmas barreiras. Seja na forma como Se-ri cria uma espécie de família com as mulheres da vila, ou com os oficiais do Capitão Ri; ou até mesmo no jeito como Seo Dan (Seo Ji-hye) e Gu Seung-Jun (Kim Jung-hyun), o casal secundário da série, se conhecem e tem que superar preconceitos contra si mesmos. Os dois, que têm uma jornada que vai de paralelo direto contra a dos protagonistas, também vivem em contextos diferentes: Seo Dan é uma violoncelista que espera um casamento arranjado para cuidar de sua família, enquanto Seung-Jun é um criminoso da Coreia do Sul que foge para tentar proteger apenas a si mesmo. Das improbabilidades, nasce um romance entre os dois que ensina para ambos a lição de que, talvez, eles merecem o melhor e não apenas o que a vida os oferece.

Frequentemente, Yoon Se-ri e Ri Jung Hyuk protagonizaram momentos importantes da sua história em uma ponte. Foi em uma ponte que ele, ainda sem conhecê-la, pede para que ela tire uma foto e faz com que ela não se mate. Mais tarde, eles reconhecem esse momento também em uma outra ponte. Um dos aspectos mais impressionantes de Crash Landing on You é que, mesmo com sua premissa lúdica e seus momentos “tudo pode acontecer”, o final foi satisfatório de um jeito muito pé no chão. Depois de ser dispensado do seu trabalho no exército, Jung Hyuk retoma sua carreira como pianista e passa a ter um papel ativo na comunidade da música. Enquanto isso, em Seul, Se-ri passa a ser uma grande patrocinadora de grandes eventos artísticos, oferecendo incentivo para jovens músicos. Uma vez por ano, ambos vão para um evento na Suíça, onde ele toca e ela tira férias para acompanhar o evento que patrocina. Lá, eles se encontram. É apenas por duas semanas, mas são as duas melhores semanas do ano. É impossível não pensar na lenda dos amantes separados e como essa é, no final, uma releitura moderna e maravilhosa de um tropo (e de lendas) claramente conhecido pela cultura pop, de duas pessoas muito diferentes, de lugares diferentes, que superam todas as barreiras para ficarem juntas. Como diz a própria Se-ri completa:

“Eu peguei o trem errado, e ele me trouxe até aqui. Me trouxe até o lugar que desejei estar todas as manhãs e noites. Me trouxe até o meu destino.”

2 comentários

  1. Eu entrei no mundo dos doramas a pouco tempo e esse foi meu 3 ou 4 k-drama e posso dizer com toda certeza que nada vai superar a perfeição do início ao fim. O que senti vendo e até hoje lembrando da história de amor dos dois não se comparara a nada! A construção, a química, o cuidado, carinho que nasce entre eles, e também a construção individual deles (como não morrer com o capitão Ri falando “piano” pra plantinha???) é primorosa!
    Tenho algumas ressalvas em algumas coisas, mas nada que afete a produção como favorita suprema do meu coração. Seus textos são sempre perfeitos, Carol, então não é surpresa que esse ME FEZ ATÉ CHORAR (SÉRIO!) porque você captou e descreveu tudo tão bem, com tanta sensibilidade e um olhar carinhoso. Obrigada por ajudar a espalhar a palavra dessa perfeição no melhor site da internet <3

  2. Se não fosse esse blog maravilhoso, eu teria perdido a chance de assistir a uma das melhores séries que vi na vida! Vi a série indicada no prêmio de melhores do ano e resolvi assistir (meio desconfiada, já que nunca tinha assistido a doramas antes). Achei muito acima da média do que qualquer produção hollywoodiana, é uma série que me deu um quentinho no coração e ainda tem como pano de fundo um contexto histórico, o que, para mim, enriqueceu infinitamente a trama. Eu não curto muito romances e raramente choro assistindo a alguma coisa, mas Crash Landing on You quebrou todas as barreiras e se tornou uma das minhas produções favoritas. E ainda ganha pontos por colocar mulheres em posição de poder, não submissas e que tomam decisões por conta própria. Obrigada pelo texto e pela indicação!

    PS: Debora, concordo 100% com vc, ver o capitão Ri hesitando e, por fim, falando ‘piano’ para o pé de tomate é de uma delicadeza que eu nem sei explicar.

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