Que atire a primeira pedra aquela pessoa que nunca passou por uma desilusão amorosa. A dor de um coração partido é real, forte, subestimada e ainda mais intensa quando enfrentada em uma das fases mais conturbadas da vida: a adolescência. Minha geração foi ensinada a engolir o choro e ignorar situações como essa, geralmente pintadas […]
Mês: agosto 2021
A mensagem delicada no apocalipse de Sweet Tooth
Um vírus desconhecido altamente contagioso e mortal força a humanidade a se isolar. Esse cenário seria assustadoramente atual se não fosse pelo nascimento de bebês híbridos, parte humanos e parte animais. Tais são os ingredientes da primeira temporada de Sweet Tooth, que surpreende, emociona e prende o espectador até o final.
Romances Sáficos: uma lista para celebrar o amor
Em Calibã e A Bruxa: Mulheres, Corpo e Acumulação Primitiva, a historiadora ítalo-americana Silvia Federici deixa claro que, no período histórico de caça às bruxas, qualquer relação entre mulheres que não tivesse o intermédio de um homem era considerada bruxaria. Isso se reflete até hoje na nossa sociedade, desde a demonização da fofoca (porque, se […]
A Casa dos Sonhos como esqueletos no armário
Quando se fala em orgulho ou em visibilidade lésbica (e LGBT de forma geral) o discurso mais comum gira em torno de “direito de amar”. Afinal de contas, amar é importante, e ter o direito de amar conforme a própria sexualidade é um elemento essencial para uma existência digna. Mas a questão vai muito além […]
Primeiro Eu Tive que Morrer e a naturalidade de um amor entre mulheres
“Quanta coragem existe em alguém tão pronta para o amor?”, pensa, ao olhar para Gloria, a narradora de Primeiro eu tive que morrer, de Lorena Portela (edição independente, 2020). Mas antes que eu conte a vocês a história que envolve essa narradora e essa Gloria, acho importante que conheçam um pouquinho sobre a narrativa deste […]
She-Ra e As Princesas do Poder: o “enemies to lovers” de Adora e Catra
É impossível falar sobre She-Ra e As Princesas do Poder sem mencionar sua importância pela diversidade de personagens, empoderamento feminino e representatividade LGBTQIA +. O final feliz de Adora (Aimee Carrero) e Catra (AJ Michalka) foi um passo significativo para a representação de romances lésbicos no mundo das animações.