Em 2016, Aurora lançava, em seu álbum All My Demons Greeting Me as a Friend, o single “Warriors”, que já contava a história de guerreiros que utilizam o amor como forma de combate. Não por acaso seu fandom se intitula “warriors” até hoje, não somente em homenagem à sua música, mas porque as canções da […]
Tassiane Ribeiro
Não quero acreditar: a sátira do negacionismo em Não Olhe Para Cima
As sátiras, críticas que exploram com tom de humor e sarcasmo questões sociais, políticas e culturais, são comuns há séculos, principalmente quando mobilizações mais radicais eram (e são) freadas. E em uma situação extremamente absurda, como a realidade de crise e negacionismo que estamos vivendo, o exagero, criado pelo absurdo ridicularizado, parece ser a forma […]
Metamorfoses de uma Mulher com Brânquias, de Patrícia Baikal
“Às vezes era sombria como um navio esquecido em águas profundas e, às vezes, iluminada, como areia de praia limpa”. Assim Rita é descrita pelo seu próprio monstro, que irá acompanhá-la pelas breves, porém misteriosas páginas de Mulher com Brânquias, suspense que sempre guarda uma surpresa quando o leitor pensa que começou a descamá-lo. Uma […]
O simbolismo da cor em O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Gilman
A cor amarela é carregada de ambiguidades. Enquanto pode representar otimismo e luz, tal como um dia ensolarado, também pode, em certas combinações, representar sentimentos negativos, como o medo, a insegurança, e até mesmo a traição (como infelizmente sentimos ao vê-lo, hoje em dia, ao lado do verde). Em setembro, observamos a cor brotar em […]
Eu, Cassandra Rios, sou uma lésbica: a escritora mais censurada da ditadura militar
A primeira vez que eu ouvi o nome de Cassandra Rios foi durante a faculdade de Letras. Não por professores, mas por uma colega de classe que apontou a relevância das escritoras lésbicas brasileiras — e suas ausências no estudo (e ensino) de literatura nacional. Naquela época eu já sabia que ao se trabalhar com […]
As influências do punk na reconstrução de Cruella
Brilhante, má e louca; essa é a natureza da Cruella a que somos apresentados na obra homônima que nos apresenta à sua história. Esses títulos são ecos da icônica personagem de 101 Dálmatas, mas um breve olhar pelo filme nos mostra que ela mudou do vinho para a água. Deixando de lado as peles e […]