O sobrenatural está presente no cinema de horror desde a sua gênese. Em A Mansão do Diabo, curta-metragem de George Mèlies feito em 1896, vemos Mefistófeles assombrando dois cavaleiros desavisados que entram em um castelo. Ainda que o filme não seja assustador para quem o assiste em 2024, diversos elementos que se tornaram populares no […]
Amanda Guimarães
O Abrigo, um filme de horror sem monstro definido
O horror pode ser definido como um gênero que usa medos primários para provocar respostas emocionais. Assim, em muitos casos, os filmes assumem o papel de representar aquilo que os saberes acadêmicos não conseguem explicar, sendo capazes de dar vazão às angústias inconscientes que atravessam a humanidade. Isso porque o escapismo proporcionado pelas telas faz […]
A Sociedade da Neve: amizade, sobrevivência e moralidade na Cordilheira dos Andes
Embora o “selo” de “baseado em fatos reais” tenha conquistado um status que desperta interesse automático no público, por vezes, este tipo de produção segue por um caminho mais explorador do que comprometido com a verdade sugerida pelo “gênero”. De certa forma, isso acontece porque o ato de transformar essas histórias em um produto audiovisual […]
Os Rejeitados e a imprevisibilidade do afeto
Embora Alexander Payne seja um nome relativamente comum entre os indicados ao Oscar de Melhor Filme é sempre gratificante vê-lo nessa lista porque os seus longas se alimentam de características que parecem raras no cinema contemporâneo. Regidos por uma melancolia latente, eles transitam entre o drama e a comédia para contar histórias simples na superfície, […]
De Cuidado com Quem Chama a Fale Comigo: o sucesso do horror no pós-pandemia
Durante a pandemia, o Google Trends registrou um aumento no volume de buscas da palavra “terror”. Neste período, a procura por conteúdo audiovisual do gênero foi maior do que nos três anos que antecederam a Covid-19. Isso explica o sucesso de produções como Cuidado com Quem Chama (Host, 2020), longa-metragem de baixo orçamento gravado pelo […]
De scream queens a agentes da violência: uma análise da recepção do cinema de horror produzido por mulheres
A presença feminina no cinema de horror é quase tão antiga quanto o próprio gênero, inclusive quando se fala a respeito da cadeira de direção. Em 1903, Alice Guy-Blaché dirigiu o curta-metragem Faust et Méphistophélès, que reimaginava a narrativa de Goethe. Além dela, Lois Weber é autora de Suspense (Suspense, 1913), título que pode ser […]