Muito se diz sobre como a música conecta as pessoas, e Ecos, livro da escritora norte-americana Pam Muñoz Ryan, parte dessa premissa para elaborar o enredo de seu premiado livro. Evocando as principais características das fábulas dos Irmãos Grimm, a autora consegue costurar os destinos de cada uma dos seus personagens de uma maneira delicada […]
Mãe! e o mundo criado por homens
Ciclos que se repetem. Essa sempre foi a minha visão do inferno. Ou do meu pior pesadelo. Ou os dois. É mais ou menos aquilo que Dante Alighieri escreveu em a Divina Comédia quando criou os vários círculos do inferno que, ao todo, são nove. Cada círculo é mais profundo e terrível que o outro, para […]
Cinema político e feminista: Agnès Varda
Agnès Varda é uma cineasta (além de fotógrafa, roteirista, editora, produtora e, às vezes, atriz de suas próprias obras) cuja filmografia é impressionante por abordar temas que falam sobre a experiência feminina na sociedade e pelo seu aspecto experimental. Tornou-se mais conhecida por ter sido parte do movimento cinemático intelectual francês nouvelle vague, cuja produção […]
O poder de um nome: treta não é discurso de ódio
Há algumas semanas, a coluna opinativa (e obviamente caça-cliques) da edição brasileira de uma renomada revista estadunidense fez com que eu tivesse vontade de colocar cianureto na água da cidade. Nela, o jornalista Marcos Lauro, que já havia enaltecido a música “1-800-273-8255”, do Logic e a série 13 Reasons Why como iniciativa anti-suicídio, lamentou a […]
Little Fires Everywhere: Celeste Ng e a diversidade da experiência humana
Em uma cidade planejada aparentemente perfeita no interior dos Estados Unidos, uma adolescente, a ovelha negra de uma família tão aparentemente perfeita quanto a comunidade, acende pequenas chamas em todos os cômodos de sua casa, numa disruptura incomum da tranquilidade diária. É assim que Celeste Ng inicia Little Fires Everywhere, seu segundo romance, que vai […]
“What is it about women?” – Amy Winehouse, sexismo, drogas e rock’n roll
Tudo começou com Brian Jones. Daí foi a vez de Jimi Hendrix, seguido por Janis Joplin no mesmo ano. Jim Morrison fechou essa geração do Clube dos 27 dos anos 70, que só veio a ser reaberto em 94 com o suicídio de Kurt Cobain. Depois dele, nada aconteceu por quase duas décadas, até Amy […]