Jarid Arraes já é um nome conhecido no cenário literário brasileiro pela potência de seus cordéis, contos e poemas. Entre as histórias publicadas, faltava um romance na prateleira da cearense. Sua estreia nesse formato, intitulada Corpo Desfeito, foi publicada pela Alfaguara, selo da Companhia das Letras, em junho deste ano. Ambientado no interior do estado […]
jarid arraes
A poesia feroz em Um Buraco com Meu Nome
Como afirmou Elena Ferrante em entrevista ao jornal Estadão na metade de 2020, “escrever é como girar a faca na ferida”. Um processo doloroso, que se reflete na experiência de leitura: caso o corte tenha sido bem feito, o leitor consegue acessar por meio das palavras toda a dor que foi produzida durante a escrita. […]
Os contos-poemas de Redemoinho em Dia Quente
Que potência tem a voz de Jarid Arraes. A autora me inspira e por isso foi tão difícil escrever este texto. Gostaria que fosse quase uma carta, uma revelação do meu amor pela sua escrita. Quando penso nela, penso também em Conceição Evaristo, outra autora brasileira de grandiosidade. Ambas me encantam, entristecem e compadecem na […]
De escritora para escritora: uma conversa com Aline Valek e Jarid Arraes
Convidamos duas escritoras brasileiras, Aline Valek e Jarid Arraes, para uma conversa sobre literatura e diversidade. Aline e Jarid são duas autoras que ressaltam, também através da literatura, a importância de defender as múltiplas possibilidades de narrativa e representatividade, tanto do ponto de vista temático, quanto do ponto de vista formal. Embora façam experimentações diversas […]
Quantas obras escritas por mulheres negras você já leu?
A pergunta lançada no título deste texto parece simples, mas torna-se preocupante quando percorremos os olhos pelas nossas prateleiras de livros lidos. Indo além, denuncia a extensão da problemática que transita pelas nossas estantes. A visibilidade da produção literária de mulheres negras é baixa, mesmo hoje, com uma recente mudança de perspectiva do mercado editorial […]
Consciência negra e representatividade: As Lendas de Dandara
Não costumo admitir em voz alta, mas sempre tremo um pouquinho quando tenho nas mãos um livro com protagonistas negros. Eu poderia fingir que esse tremor é só emoção de leitora empolgada, mas o livro balançando desse jeito é só um lembrete de que, como mulher negra, ainda não me vejo representada com frequência.