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Master of None: Aziz Ansari I love you

Quando a gente escreve sobre filmes ou televisão, existe esse maneirismo recorrente que é definir obras em que a cidade cenário faz uma participação importante como uma carta de amor àquele lugar — provavelmente Nova York. Outra forma de dizer isso é escrever que a cidade — muito provavelmente Nova York — se transformou em um personagem daquele filme ou série. É um jeito preguiçoso (pois repetitivo), porém preciso de se falar sobre um aspecto significativo de determinadas obras que realmente inserem a cidade onde ela está localizada como um personagem daquela história — e, dependendo do tom, o resultado no fim das contas pode ser uma carta de amor àquele lugar. Não tem como pensar em Gilmore Girls sem Stars Hollow, Twin Peaks sem Twin Peaks, e Sex & The City ou Gossip Girl sem Nova York; isso porque a cidade é um contexto importante que vai nos dizer um pouco sobre quem são aquelas pessoas, o que elas procuram, suas limitações e frustrações, como e por que elas chegaram ali e para onde elas querem ir.

Nova York é personagem recorrente de várias histórias, objeto de cartas de amor e ódio, que já foi destruída e reconstruída em vários filmes de super-herói, e é onde moram os sonhos e ambições de muita gente. Não é à toa que a cidade é quase toda formada por imigrantes, ou filhos de imigrantes, ou filhos de filhos de imigrantes que vieram de outras cidades, de lugares distantes, em busca daquela terra prometida que é a América, num imaginário em que muitas vezes a América é sinônimo de Nova York. Nova York é o lugar onde pessoas inadequadas vão para se encontrar ou pelo menos encontrar pessoas tão inadequadas quanto elas; é uma cidade que pessoas vão para realizar seus sonhos e muitas vezes são engolidos por eles, traídos pela promessa de uma terra prometida. É por isso que Nova York inspira, e sempre vai inspirar, tantas histórias: porque é uma cidade tão múltipla e diversa que essa premissa só vai se tornar cansativa se os olhares sobre ela não derem conta de tudo que ela pode ser.

Assim como Seinfeld, Friends, Sex & The City, Girls, Broad City e muitas outras, Master of None, série criada por Aziz Ansari e Alan Young, traz personagens descobrindo o mundo e a si mesmos em Nova York, que surge como personagem e inspira momentos que são, de fato, declarações de amor à cidade. Isso acontece menos pelas sequências de visual impactante ou pela propaganda de tudo que a ilha pode oferecer (ainda que isso esteja presente de várias formas), e mais pelo olhar terno que Master of None dirige aos seus habitantes, principalmente àqueles que não costumam aparecer nos retratos que estamos acostumados a ver do lugar, aqueles que nos vendem uma Nova York branca e uniforme, o tipo de percepção limitada que nos força mesmo a acreditar que amar a cidade através das câmeras é um grande clichê que deve ser ultrapassado.

Na série, quem guia nosso olhar sobre Nova York é Dev Shah (Aziz Ansari), um ator no início de seus 30 anos vindo de uma família de imigrantes indianos de tradição muçulmana. Apesar de não ter a vida toda resolvida, o universo de Dev e seus amigos é mais estável que o das mulheres de Girls e Broad City: ele ainda não chegou lá na sua carreira, mas pelo menos sabe pra onde quer ir (ou acha que sabe na maior parte dos dias, como todo mundo, a vida inteira); ele não mora em apartamentos enormes e irreais, mas já passou da fase de estar sempre a um passo de ser despejado ou de ter que aguentar roommates bizarros; ele não encontrou o amor de sua vida, mas já escapou da maioria das grandes ciladas e sabe o que quer de um relacionamento, ou acha que sabe.

Na primeira temporada, que foi ao ar em 2015 pela Netflix, essas questões que costumam pautar narrativas de jovens adultos ficam em segundo plano enquanto a série explora temas sociais mais amplos. Com episódios focados em assuntos específicos, Master of None oferece um olhar fresco, incisivo e ambicioso a temas como racismo em Hollywood, velhice, imigração e relacionamento com os pais. Isso é construído na maioria das vezes com Dev descobrindo e pensando sobre esses temas com a ajuda da perspectiva de outras pessoas, como a avó de sua então namorada ou seus pais — que na série são interpretados pelos próprios pais de Ansari, cujas presenças são sempre um grande deleite.

Além de protagonizar a série, Aziz Ansari dirige e escreve boa parte dos episódios, e quem já conhece seu trabalho para além de Parks and Recreation sabe que essa posição de observador e aprendiz é uma forte característica sua. Em Romance Moderno, livro que ele escreveu ao lado do sociólogo Eric Klinenberg, por exemplo, Aziz se propõe a entender o amor no século XXI em grandes cidades e para isso ele se joga numa grande pesquisa de campo, primeiro olhando para trás, entendendo diferentes formas de romance do século passado a partir da perspectiva de quem o vivenciou (em um dos capítulos, ele visita uma casa de repouso para ouvir histórias de amor), e também através de outras culturas, o que o levou a conhecer de perto o Japão e a Argentina.

Atenção: este texto contém spoilers!

Na segunda temporada de Master of None, que chegou à Netflix em maio, perspectiva continua sendo algo importante, e a forma como ela é construída se torna ainda mais ambiciosa, com episódios em que o ponto de vista principal sai de Dev e passa para outros personagens, e são esses os momentos em que a série mais brilha. “Thanksgiving” é focado em Denise (Lena Waithe), amiga de Dev, que é lésbica e negra, e o episódio, escrito por Aziz ao lado de Lena Waithe (e dirigido por Melina Matsoukas, que já dirigiu vários clipes de Beyoncé, incluindo “Formation”), é baseado na experiência da atriz e roteirista como mulher lésbica e negra.

Através de vários almoços de Ação de Graças ao longo dos anos na família de Denise, um matriarcado composto por ela, sua mãe, sua avó e sua tia, acompanhamos diversas saídas do armário da personagem: consigo mesma, na atenção que devotava às dançarinas dos clipes de rap e a personagem Rachel (Jennifer Aniston) de Friends, excelente piada recorrente; para Dev, na adolescência, quando ela ainda não conseguia dizer em voz alta a palavra lésbica; para a mãe, quando já estava na faculdade; e depois para toda a família, que reage de forma estranha e desconfortável no primeiro feriado em que ela leva uma namorada em casa, até que se acostuma com a ideia com o passar dos anos, como é ilustrado no dia de Ação de Graças de 2016.

Não é o tipo de arco narrativo que estamos acostumadas a ver na televisão, de forma alguma, e que tenha sido desenvolvido de forma tão complexa e singela diz muito sobre o talento de todos os envolvidos, mas principalmente da abertura, generosidade e delicadeza de Lena Waithe ao transformar sua experiência num episódio importante por mostrar que sair do armário é um processo constante, não linear, e difícil, mas não necessariamente trágico. A reação de sua mãe, numa interpretação notável de Angela Bassett (atriz que é um ícone importante para a comunidade negra americana, com um peso similar nos anos 80 e 90 ao que Viola Davis tem atualmente), mostra como pais numa posição como essa podem ter corações abertos, com boas intenções sinceras, e ao mesmo tempo dizer e fazer todas as coisas erradas. A forma como a família de Denise aos poucos vai se acostumando com esse novo traço de sua identidade, da mesma maneira como a personagem também vai gradualmente se encontrando, deixa como mensagem final que as coisas melhoram e é isso que faz de “Thanksgiving” um dos melhores e mais importantes episódios do ano até agora.

Outro grande destaque fica por conta de “New York I Love You”, a famigerada carta de amor de Aziz Ansari à cidade, com um título óbvio que chama para si um clichê só para desenvolver a antiga fórmula de uma maneira nada óbvia. Dessa vez, o ponto de vista não é do protagonista, tampouco de algum dos coadjuvantes que já conhecemos, mas de personagens anônimos que também fazem parte da cidade e fazem da cidade aquilo que ela é. “Nova York é uma cidade de coisas que passam despercebidas”, escreveu Gay Talese no seu famoso perfil de Manhattan, em que o jornalista lança luz sobre os gatos dormindo embaixo dos carros, as formigas que rastejam no alto do Empire State Building, e os porteiros de prédios de luxo, hotéis, clubes de jazz, e também porteiros sem porta — sem uniforme, mas sempre de chapéu — que abrem portas de carro para madames e cavalheiros nas noites movimentadas ou de chuva, à espera de generosas gorjetas. Embora seja um retrato divertido, esperto e cheio de detalhes, a descrição de Talese dá vida, mas não voz, a esses anônimos. Como nota Kayla Kumari Uphadyaya em sua crítica para o  AV Club, essas presenças “são reconhecidas como uma parte essencial de Nova York, mas suas experiências, perspectivas, e histórias ainda permanecem silenciadas”, o que não ajuda na hora de humanizá-los.

No fim das contas, continuam sendo porteiros, caixas, taxistas, sujeitos indeterminados que servem de acessórios pitorescos numa história que não é sobre eles.

“New York I Love You” subverte essa ideia ao trazer esses personagens para frente da ação. Em seus 30 minutos de duração, conhecemos Eddie (Frank Harts), porteiro de um prédio luxuoso que se envolve sem querer na vida dos moradores; Samuel (Enock Ntekereze), um taxista imigrante de Ruanda que junta dinheiro com os amigos para conhecer uma balada da moda; e Maya (Treshelle Edmond), que trabalha no caixa de uma loja de conveniência e sai junto com o namorado em busca de um presente para uma amiga. São situações banais e o episódio se desenrola como se de repente tivéssemos acesso a um flash da vida daquelas pessoas, e o mais interessante é que no pano de fundo vemos desenrolar também as histórias de personagens brancos que costumam ser o foco narrativo de outros filmes e séries, mas dessa vez eles é que são os acessórios pitorescos. A subversão da perspectiva é radical: Maya é deficiente auditiva e durante o seu ato no episódio não há nenhum som, seja de vozes, ruídos ou trilha sonora, e naqueles minutos experimentamos o mundo exatamente da mesma forma que ela.

Ao final desse dia comum, depois de suas jornadas particulares, os três núcleos aparecem dividindo uma mesma sala de cinema, numa sessão de fim de noite em que é exibido um blockbuster estrelando Nicolas Cage, onde inclusive estão Dev e seus amigos. O fato de que histórias tão distintas tenham se entrelaçado dessa forma, e que isso pareça absolutamente legítimo para a experiência nova-iorquina, é o verdadeiro atestado de amor para a caixa de surpresas que cidade pode ser.

Nos episódios finais da temporada, o foco volta para Dev, o protagonista, e seu romance com Francesca (Alessandra Mastronardi). Dev e Francesca se conheceram no período em que o ator passou na Itália aprendendo a fazer massas com uma autêntica nonna italiana, que calhou de ser a avó da moça, e o que até então era só amizade acaba se tornando algo a mais quando ela vai passar um mês em Nova York na companhia de seu noivo, que está sempre trabalhando. Em “Amarsi Un Po”, episódio de duração estendida, vemos Dev e Francesca juntos em vários passeios românticos por lugares incríveis da cidade, numa fotografia belíssima, em situações carregadas de tensão sexual e romântica que os dois oportunamente fingem não existir. Dev, no entanto, começa a sofrer com essa situação, pois percebe que está apaixonado e quer mais, e a química dos dois é fácil e envolvente o suficiente para dar a entender que Francesca, se também não está apaixonada por ele, pelo menos corresponde à crush do momento.

Muitas pessoas se incomodaram com a construção desse relacionamento, uma vez que, à primeira vista, o desenvolvimento de Francesca enquanto personagem (ou a falta dele) remete àquele estereótipo cansativo das manic-pixie-dream-girls. Ela é linda, italiana, tem um sotaque adorável, se veste com roupas vintage, gosta de comer e se identifica com o humor peculiar de Dev — ou seja, é o sonho de qualquer esquerdomacho. Os dois assistem a filmes italianos e reproduzem algumas cenas, eles dançam twist italiano de madrugada na cozinha (enquanto Francesca veste apenas uma enorme camisa branca masculina emprestada, numa clássica demonstração de male gaze), e são forçados a dividir a mesma cama quando uma tempestade de neve deixa os dois ilhados na casa de Dev.

Em um episódio de uma hora, vemos um amontoado de clichês de comédias românticas executados de maneira sedutora, sim, mas com uma mão pesada que, numa série como Master of None, brilhante justamente pela sutileza com que conduz suas narrativas, quer mostrar que é ideia é que seja mesmo um relacionamento fantasioso e irreal. Aí reside o incômodo. Para as mulheres, é especialmente incômodo ver uma personagem ser objetificada dessa maneira, num esforço estético extravagante de transformar aquela relação unilateral num sonho, sonho esse que funciona como a execução de uma fantasia bem masculina e unilateral. Embora tenha sido fisgada pelo romance torno mesmo assim, entendo a chateação, mas é preciso dar a Master of None o benefício da dúvida. Uma série que é tão referencial e consciente de sua própria cultura de uma forma extraordinária e profunda, principalmente no que diz respeito aos seus vícios e tropeços de representação, não erraria de forma tão grosseira em algo tão básico — a não ser que seja um deslize proposital.

Quer dizer, até erra: embora Dev tenha uma série de crushes ao longo da série por um elenco diverso de mulheres, seus únicos envolvimentos românticos se dão com mulheres brancas, o que diz muito sobre o que faz parte das fantasias masculinas, mesmo na mente de homens que pertencem a minorias, mesmo aqueles aparentemente abertos para conversar sobre raça e suas representações. Proposital ou não, é preciso ser melhor que isso.

De qualquer forma, se sabemos tão pouco sobre quem Francesca é, quais suas ambições e desejos, qual a sua posição nessa história, é porque Dev também não o sabe, e talvez não seja isso que realmente o interessa. Isso fica claro na lista de prós e contras que ele escreve para justificar suas inclinações equivocadas: ela é mágica, ela faz macarrão. É uma falha que o personagem comete, não a série — não podemos esquecer que estamos vendo tudo acontecer através do olhar dele, e embora Dev seja um protagonista bem mocinho moderno, empático e sensível, sua visão não é completamente confiável. Ele até confessa para Arnold (Eric Wareheim) que o que o atrai é mais a possibilidade de se conectar com outra pessoa, qualquer pessoa, e também reconhece que seu maior medo é descobrir que o que existe entre eles é uma fantasia. No fundo, ele sabe que Francesca é um conceito na sua cabeça, mais do que uma pessoa. Até mesmo a trilha sonora que embala a história dos dois deixa clara a desconexão do casal: “You’re A Song (That I Can’t Sing)”.

A ideia é reforçada alguns episódios depois quando Arnold o alerta que sugerir que Francesca abandone seu noivo e toda a sua vida na Itália por conta de Dev pode não ser o início de uma história de amor de filme, mas sim de um desastre. Na primeira temporada, a relação de Dev com sua ex-namorada, Rachel (Noel Wells), foi cheia de momentos encantadores, mas igualmente cheia de uma carga emocional forte e complicada que é a bagagem de todo relacionamento sério e duradouro, coisa que o romance entre Dev e Francesca nunca teve a chance de ser. Ele é tão deslocado da realidade que a própria personagem estava a um oceano de distância da cidade onde morava, literalmente longe de tudo que ela conhecia e que constituía sua vida real. No final do último episódio, quando vemos os dois juntos antes do fade, não há alívio ou redenção de um final feliz depois de tanta tensão e expectativa. É um encontro desconfortável e errado, que lembra o emblemático final de A Primeira Noite de Um Homem, que também mostra duas pessoas que agiram no impulso de uma fantasia começando a encarar os contornos reais daquela situação.

Master of None usa a ideia de perspectiva para tornar a série mais humana e diversa em vários momentos, sendo política sem ser panfletária ao dar voz e nuance à história de pessoas e grupos cuja existência, por si só, já é política. Ter Dev como protagonista significa ter a perspectiva de um personagem de uma minoria étnica, mas que ainda é homem, e a série não ignora esse recorte e nem as nuances que ele pode trazer. Usando o princípio de “Thanksgiving” e “New York I Love You”, a série poderia ter “resolvido” a questão dando a Francesca um episódio inteiramente na sua perspectiva, mas escolheu abordar a história de outra maneira. A visão de Dev — e de outros personagens homens — contribui para a construção de uma representação mais sofisticada e moderna de masculinidade, com homens abertos para a vulnerabilidade de falar sobre seus sentimentos, solidões e medos (muitas vezes uns com os outros, em bonitos laços de afeto e amizade entre homens) de maneira sincera e nada caricata, uma perspectiva rara e igualmente importante. São escolhas e não acredito que ter optado por esse caminho faz Master of None pior.

Ao mesmo tempo, antigos hábitos são difíceis de matar e Dev ainda é um homem que se omite na hora de se posicionar quando seu colega de trabalho é denunciado por assédio sexual, mais preocupado em como isso afetaria a imagem dele diante do caso; e também é um homem que falha em enxergar a mulher pela qual ele julga estar apaixonado para além de um conceito na sua cabeça especialmente desenhada para corresponder aos seus sentimentos e expectativas. O seriado não se esquiva desses focos de tensão (tanto que eles foram notados e comentados por todos), mas me espanta ver como tanta gente invalidou completamente a série por conta desses supostos deslizes que, na humilde visão desta que vos escreve, só servem para tornar a série ainda mais rica e interessante. É essa ambiguidade de caráter que nos faz humanos, e essa disposição ao abraçá-la faz dessa segunda temporada de Master of None uma pequena obra de arte.

Uso “pequena” não como maneira de inferiorizá-la diante de outros produtos, mas como forma de incorporar seu traço mais especial, que salva uma série tão ambiciosa de ser pretensiosa, que é admitir desde o título que seus personagens não são mestres de nada — afinal, quem é? Eles estão aprendendo, e mesmo que uma terceira temporada nunca venha a acontecer (nem a Netflix, nem Aziz Ansari se pronunciaram a respeito), já é possível dizer que a televisão aprendeu muito e é melhor por causa deles.

No fundo, Master of None é uma carta de amor ao que significa ser humano.

1 comentário

  1. Acho que finalmente entendi porque fiquei tão incomodada com o final e o “relacionamento” do Dev com a Francesca! Ela é maravilhosa, sim, também achei ela incrível. Mas talvez maravilhosa por motivos… forçados, talvez? Ela é linda, engraçada, inteligente, estudou arte, é despojada… E irreal. E vive pelos outros. Ela abandonou a possibilidade de uma carreira pela loja da família, suporta um noivo ausente e agora abandona toda sua realidade pelo Dev?
    Senti falta de “enxergar” algo, um pouco, qualquer coisa!, na perspectiva da Francesca.
    Também fiquei bastante desconfortável na passagem no casamento da ex-namorada do Arnold. Achei o gesto puramente invasivo e romantizada a tolerância da noiva.
    Talvez sejam erros intencionais e calculados. Espero que sim. Vamos esperar a próxima temporada…

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