A chama para este texto veio há quase dois meses: no dia 24 de março, a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, investigada por corrupção ao lado do marido, o ex-governador Sérgio Cabral, teve concedido pelo Supremo Tribunal de Justiça um habeas corpus que lhe permitiu ficar em regime de prisão domiciliar enquanto não […]
Analu
Socorro Acioli, sua cabeça do santo e por que devemos valorizar a literatura que nos representa
Parece bobeira, mas estamos tão acostumados a viver sob a redoma do raio internacionalizador que nos desacostumamos a dar de cara com algo que seja nosso e nos represente de forma mais próxima. Tendo me tornado uma recente apreciadora da literatura contemporânea brasileira, me pego pensando com frequência em como é gostoso se sentir parte […]
Um balanço das representações femininas em A Seleção
A primeira vez que ouvi falar no enredo da série A Seleção, confesso, revirei os olhos, e acho que qualquer pessoa já inserida na bolha da problematização faria ou fez a mesma coisa. Como assim um “big brother” de meninas para o príncipe escolher sua esposa? A gente realmente precisa de demonstração de objetificação de […]
Crítica: O Lar das Crianças Peculiares
Desde que me entendo por gente (e por leitora), estou acostumada a esperar ansiosamente pelo filme de um livro que li e gostei. E digo “filme” mesmo, e não “adaptação cinematográfica” porque essa chavinha demorou a virar na minha cabeça — e até hoje, às vezes, esqueço que tenho que acioná-la. Qual a diferença? Toda. […]
As histórias de Sherazade e por que ela deve ser reconhecida como uma das personagens mais importantes da literatura
Dentro das minhas perspectivas literárias, As Mil e Uma Noites era só mais um clássico elencado em listas como “1001 livros para ler antes de morrer”, que eu iria ignorar sumariamente. A história começou a mudar quando dei de cara com um box novo da história em promoção e não resisti. E, uma vez com […]
Laços de Família e a representação feminina na obra de Manoel Carlos
Tenho uma tendência a me derreter pela ficção e me apegar de uma maneira que fico desolada quando termino um livro, uma série ou uma novela. Foi assim que aconteceu em 2005, quando eu tinha 13 anos e assisti Laços de Família, reprisada no Vale a Pena Ver de Novo (quando o folhetim foi transmitido […]