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(Ainda) Em defesa de Sansa Stark

Game of Thrones já teve mais da metade dos episódios de sua sétima temporada exibidos, mas ainda há quem questione o valor de Sansa Stark, interpretada pela atriz Sophie Turner. A série de TV, baseada nas Crônicas de Gelo e Fogo escritas por George R. R. Martin, é mundialmente conhecida por não poupar nenhum de seus personagens de acontecimentos cruéis. E para Sansa, me atrevo a dizer, talvez tenham sido reservados alguns dos piores desses acontecimentos — principalmente quando o assunto é a série produzida por David Benioff e Dan Weiss.

Para quem não está familiarizado com a história, uma breve contextualização: Sansa é a segunda filha do casal Ned e Catelyn Stark (interpretados na série por Sean Bean e Michelle Fairley) de Winterfell e foi educada para ser uma autêntica lady, recebendo aulas de bordado, costura, a se portar como uma dama, dançar, ler poemas, cuidar de todos os detalhes da vida em um castelo e esperar por um bom casamento. Em contraste com a irmã mais nova, Arya (Maisie Williams), Sansa sempre ficou em desvantagem diante da audiência: o que uma menina sonhadora, romântica e feminina teria a acrescentar em uma trama repleta de jogos de poder, mortes e traições? À Sansa sempre foi ensinado a esperar por um príncipe montado em um cavalo branco, que a tomaria sob sua proteção e faria dela sua esposa, a pessoa mais importante da sua vida, enquanto a aspiração de Arya era conseguir permissão para praticar arco e flecha, montar em cavalos e correr por Winterfell ao lado dos irmãos.

Sansa e Arya são personagens opostas: seus sonhos, enquanto crianças, eram diferentes; suas personalidades e vontades, a maneira de ver e encarar a vida. E tudo isso as levariam a percorrer caminhos diversos quando se viram no meio de uma trama política perigosa que não pouparia ninguém, nem mesmo duas meninas inocentes. Sansa e Arya acompanham o pai à Porto Real, capital do reino, com um futuro pela frente — Sansa estava prometida em casamento a Joffrey Baratheon (Jack Gleeson), herdeiro do Trono de Ferro e futuro Rei de Westeros, e se deliciava com isso. Para uma menina que cresceu lendo histórias de príncipes e princesas e romances, não poderia ter sido diferente. Como seria possível desconstruir uma vida inteira de ensinamentos patriarcais? Com o desenrolar dos fatos, porém, Sansa deixa de ser convidada para se tornar prisioneira em Porto Real, longe da família e sozinha. Após uma reviravolta dos acontecimentos, um rei bêbado morto e um conselheiro decapitado, a vida de Sansa vira de cabeça para baixo e ela precisa aprender a sobreviver em um mundo novo e perigoso.

Sansa não é trancafiada em uma masmorra como um prisioneiro padrão seria. Sua linhagem nobre a faz uma peça preciosa no tabuleiro de Joffrey e Cersei (Lena Headey), e ambos fazem todo tipo de terror psicológico, abusos físicos e ameaças à menina. Joffrey revela-se um rapaz com um desvio sério de personalidade, egocêntrico e narcisista, que não mede esforços para ter o que deseja, da maneira como deseja. Enquanto isso, Sansa precisa deixar de ser o frágil passarinho que vivia sonhando com canções e príncipes para poder sobreviver na corte, onde nem todo mundo é aquilo que parece ser. É aí que começa a virada da personagem: enquanto mantém a face de uma menina tola e assustada, Sansa absorve cada uma das coisas que acontece ao seu redor, aprendendo como se manter viva em um lugar onde não se pode confiar em ninguém e até uma ida aos jardins é notificada à rainha. Ao ser obrigada a olhar para a cabeça recém decapitada de seu pai colocada em uma estaca, Sansa encontra uma força então desconhecida ao desafiar Joffrey dizendo que, quem sabe, seu irmão Robb (Richard Madden) possa entregar a cabeça do rei a ela como presente no futuro.

Desse ponto em diante, Sansa se transforma e evolui como personagem, mas como suas habilidades não são tão visualmente memoráveis como uma luta de espadas — ou um trio de dragões cuspindo fogo em um exército inimigo —, suas capacidades são sempre questionadas ou diminuídas por aqueles que acompanham a série (ou os livros). Mesmo uma sobrevivente em uma cova de leões, Sansa é sempre posta de lado em detrimento de outras personagens femininas da série que possuem habilidades que se relacionam mais facilmente à masculinidade, como Arya e Brienne (Gwendoline Christie), que são exímias espadachins, ou Daenerys (Emilia Clarke), que está no comando de um exército enorme de Imaculados e dothrakis. Por qual motivo sobreviver a terrores psicológicos e abusos físicos e ainda se manter sã é uma qualidade tão desmerecida por aqueles que acompanham Game of Thrones? 

Após sua fuga de Porto Real, Sansa consegue experimentar um pouquinho da liberdade, mesmo que vigiada de perto por Mindinho (Aidan Gillen). Toda a relação entre os dois é um tanto bizarra e assustadora se levarmos em consideração que Mindinho sempre foi apaixonado por Catelyn, mãe de Sansa, e agora volta suas atenções para a filha. Embora esteja visivelmente aliviada por ter conseguido escapar das garras de Cersei, Sansa agora precisa lidar com outro homem de caráter duvidoso e, notadamente, um dos jogadores mais ardilosos de Game of Thrones. No Ninho da Águia, lar de sua tia Lysa Arryn (Kate Dickie), Sansa acredita estar em segurança apenas para, em seguida, precisar encontrar forças novamente para resistir a uma nova rodada de maquinações. Em uma jogada incoerente, Mindinho decide casar Sansa com Ramsay Bolton (Iwan Rheon) com a intenção de assegurar uma aliança com o novo herdeiro do Norte.

Essa não é a primeira vez que Sansa é oferecida em casamento para assegurar interesses que não os dela: após ter seu noivado com Joffrey rompido devido aos novos interesses dele com a família Tyrell, Sansa é obrigada a se casar com Tyrion Lannister (Peter Dinklage) e, embora o casamento não tenha sido consumado, não muda o fato de que os desejos dela não foram levados em consideração. De novo.

Ao se casar com Ramsay e retornar à casa de sua infância, Sansa entra em uma nova fase de provações e terrores sem fim. Casada à força com um homem que não conhecia, Sansa é estuprada em sua noite de núpcias em mais um roteiro repleto de erros e equívocos por parte de David Benioff e Dan Weiss. Sansa é novamente atirada aos cães, sozinha e sem apoio, e precisa, mais uma vez, encontrar forças dentro de si para sobreviver, além de manter a humanidade e sanidade. Durante todas as sete temporadas de Game of Thrones, ela precisa lidar com a morte brutal dos pais, dos irmãos, além de acreditar se a última pessoa viva de sua família. Somado a isso, ainda existem os abusos psicológicos e físicos, o constante medo de ser morta ou violentada novamente. E, apesar de tudo, Sansa sobreviveu. A donzela feminina e romântica, a menina aparentemente boba e sem habilidades sobreviveu a reis, guerreiros e lutadores, tudo isso utilizando os ensinamentos que a fizeram, em um primeiro momento, tão odiada pelos fãs.

No início da série, Sansa nada mais é do que uma típica adolescente tendo ataques de paixonite por  garotos loiros de olhos claros, sonhando com romances épicos de tirar o fôlego. Quando deixa sua irmã de lado para impressionar um garoto, ela é toda adolescente que já fez coisas estúpidas para se fazer notar pelo alvo de sua atenção, e não podemos julgá-la por isso mesmo que, no contexto da série, tal atitude tenha derrubado um castelo de cartas já em precário equilíbrio. Sansa precisa lidar com seu erro e jamais esquecerá o desenrolar dos fatos por conta de uma escolha sua, e por isso, e tantos outros motivos, amadurece. Ela abraça tudo aquilo pelo qual foi criticada — suas boas maneiras, seu desejo de ser uma lady como sua mãe, sua gentileza e delicadeza — como parte de si e usa essas mesmas características para continuar viva.

Armando-se de cortesia, Sansa conquistou a ajuda de Sor Dontos (Tony Way) que a auxiliou na fuga de Porto Real; utilizando de sua inteligência, conseguiu controlar seu primo, Robin Arryn (Lino Facioli), e seus ataques e manhas. Sansa conseguiu fugir de Winterfell e ainda foi capaz de levar Theon Greyjoy (Alfie Allen) consigo, mesmo que ele estivesse quebrado de todas as maneiras. Sansa, em uma demonstração de inteligência e conhecimento de seu inimigo, conseguiu o auxílio dos cavaleiros juramentados à Casa Arryn, ponto determinante para a vitória das forças de Winterfell contra os Bolton na Batalha dos Bastardos. Se tudo isso não é demonstrar uma capacidade e inteligência enormes, não sei mais o que seria. Abraçando a persona de passarinho assustado e em perigo, Sansa conquistou uma vantagem que poucos personagens de Game of Thrones conseguiram notar. Ela aceitou a imagem de donzela em perigo, mas se posicionou de maneira forte até reconquistar a casa da família, Winterfell, jogando com as cartas que possuía nas mãos.

Quando a audiência cria memes debochando de Sansa, comparando sua falta de habilidades mágicas ou especiais com seus irmãos — um é o onisciente Corvo de Três Olhos, enquanto outra é uma assassina que muda de rosto e outro é um rei que voltou dos mortos — isso só prova que o maior problema que tais telespectadores têm com a personagem é o fato de ela ser feminina demais. Como disse Suzanne Samin, “Sansa reminds us that the only reason being feminine is considered “weak” is because we’ve been socially conditioned to see it as such” [“Sansa nos lembra que a única razão para feminilidade ser considerada uma ‘fraqueza’ é porque fomos socialmente condicionados a ver as coisas dessa forma”]

No último episódio exibido (oficialmente) pela HBO, “Eastwatch”, podemos ver como Sansa aprendeu a ser uma pessoa diplomática e coerente com sua nova posição de Lady Stark. Enquanto Arya deseja cortar cabeças para fazer valer seu ponto de vista, Sansa sabe que bater de frente com os lordes juramentados à Winterfell apenas causará uma debandada deles que, justo dizer, levarão consigo seus exércitos. Ela sabe que o grande inverno chegou e por isso precisa lidar com detalhes considerados irrelevantes para muitos: a proteção com couro das armaduras dos soldados para que eles não sintam muito frio em campo, o armazenamento de grãos e mantimentos em Winterfell para o caso dos nortenhos precisarem se abrigar quando o exército de caminhantes brancos chegar e outros pequenos detalhes com os quais ninguém parece se importar, além dela, e que serão cruciais para a sobrevivência de seu povo.

É fácil dizer que Sansa é uma personagem “inútil” ou menos interessante que seus irmãos; difícil mesmo é enxergar além do óbvio e ver a força de uma personagem que aprendeu desde menina a ser bela, recatada e do lar. Dentro de sua própria personalidade e daquilo que tinha ao seu alcance, Sansa foi capaz de sobreviver a uma árdua jornada repleta de abusos e humilhações, retornando ao lar de sua infância e triunfando sobre seus inimigos. Sansa é resiliente e não se deixa quebrar — não é à toa que uma das frases mais emblemáticas de Sansa, nos livros, se refere exatamente a sua evolução:

“My skin has turned to porcelain, to ivory, to steel.”

“Minha pele transformou-se em porcelana, em marfim, em aço”.

15 comentários

  1. Eu fico nervosíssima quando começam a encher o saco falando da Sansa, ela foi uma personagem que teve um dos melhores desenvolvimentos e que foi mantida com a sua personalidade real agora na s7. Queria que mais gente visse ela assim

    1. Parece que ou os telespectadores esqueceram de tudo o que assistiram ou preferiram se ater apenas aos erros da personagem – e, importante dizer, tem gente que errou muito mais do que ela e é idolatrado pelos fãs!

      1. Verdade, Daenerys por exemplo cometeu vários erros, mas a maioria a idolatra, e quando você lembra esse pessoal dos erros dela, eles falam que ela errou porque era inexperiente, mas pra falar dos erros da Sansa eles nunca consideram o fato de que ela também era inexperiente, muito hipocrisia nessas pessoas. Ainda bem que a Sansa não caiu nas manipulações do Mindinho, é claro que eu esperava mais daquela cena, eu queria que ela fizesse o Mindinho se decapitado em uma praça diante do povo do Norte e fosse decapitado mesmo, igual fizeram com o Ned, acho que ficaria muito mais foda, mas ainda assim eu gostei da cena.

  2. Eu gosto tanto de como a personagem cresceu e amadureceu na série, apesar da forma escrota que escolheram pra que isso acontecesse no final. Acho que ela está se mostrando uma excelente governante, engraçado que se preocupar com “detalhes” parece ser coisa apenas de mulheres, porque os homens só devem se preocupar com a guerra, lembrando que a Daenerys, enquanto esteve em Essos, governava no âmbito dos detalhes (atendendo gente do povo e ouvindo suas queixas).
    No pultimo episódio eu fiquei com muita raiva da forma que a Arya a tratou e ficou bem claro que a feminilidade dela é vista totalmente como fraqueza e futilidade, ainda que ela não tenha demostrado nada disso desde que a Arya voltou.
    O que me consola é ver cada vez mais pessoas enxergando isso e entendendo a personagem.

    1. Não dá pra esperar muito coerência de D&D, essa que é a verdade! Arya voltou parecendo uma doida e esquece que Sansa também passou por coisas terríveis esse tempo todo. Essa briga entre irmãs que os roteiristas estão inserindo na trama é péssima! Quem leu os livros sabe que mesmo que Sansa e Arya não tenham sido melhores amigas, uma lembra da outra com muito carinho e saudade. Vamos ver o que o season finale nos reserva.

  3. O crescimento da Sansa é a única coisa, que a meu ver, fez sentido nessa temporada. Essas ‘discussões’ que ela anda tendo com a Arya é uma falha de D&D. Arya quer que a Sansa entenda o que ela passou; Sansa quer que a Arya entenda o que ela passou, mas ambas esqueceram que o sofrimento delas foi individual e não diminui a dor/superação de cada uma. Agora acho bem escroto da parte da Arya agir como se a Sansa fosse obrigada a entender o que aconteceu com ela. Super normal os meus irmãos, que achei estarem mortos, voltarem dizendo que um troca de rosto e o outro é um corvo. Tipo “se vira aí no raciocínio”. Achei falho essa parte do roteiro de D&D.

    1. HAHAHA, verdade! Nenhum dos irmãos, nem Arya nem Bran, fez a menor questão de explicar para Sansa o que aconteceu e pensam que tá tudo bem! D&D são muito péssimos nessas sutilezas de roteiro, socorro.

      1. Eles realmente deram um plot terrível pra ela nessa temporada, espero que na próxima seja melhor. O plot inteiro de Winterfell foi confuso e sem consistência, honestamente, antes do 7.07, eu estava bem irritada com a Sansa. Espero que eles parem de brincar com a personagem na oitava temporada. Deixa ela de Lady do que sobrar de Winterfell pra reconstruir que é o que ela merece. Jon e Dany vão simbora pro Sul serem reis e rainhas e tá ótimo.

        Desculpa se comentei demais, é um assunto que eu acho digníssimo de discutir, sempre com respeito, claro, mesmo a Sansa não sendo uma das minhas cinco pers favoritas e eu tendo algumas críticas à ela, eu vejo o mérito dela e de seu crescimento.

    1. Será? Não sei se é muito do feitio da Sansa fazer isso (embora ela tenha finalizado o Ramsay), ainda mais que ela não quer ir pra Porto Real de maneira alguma. E ainda tem a questão da profecia que diz que um Valonqar (irmão mais novo), matará a Cersei. Tudo bem que, tecnicamente, Sansa é uma irmã mais nova, mas não sei, haha. Vamos aguardar!

  4. Nossa, parabéns pelo seu texto! Ele traduz tudo que eu penso sobre Sansa e o seu desenvolvimento como personagem. Nunca entendi muito o porquê de as pessoas não conseguirem enxergar uma personagem forte nela e o machismo de certos fãs é a resposta. Acho triste que uma personagem tão verdadeira e diferente nesse universo sofra tanta crítica desmerecida por conta de padrões errôneos enraizados.

  5. Não odeio Sansa, vejo o mérito dela, como ela cresceu de uma criança idiota e mimada (ela não teve muita culpa, ela cresceu pra ser a esposa de alguém importante e procriar…) para uma mulher firme e responsável.
    Mas não dá pra varrer pra de baixo do tapete os erros dela:

    O que ela fez com Jon na Batalha dos Bastardos… Ela se dá o mérito da retomada de Winterfell, na sétima temporada, mas a quantidade de pessoas que teriam sobrevivido se ela tivesse compartilhado com Jon a informação sobre os Cavaleiros do Vale seriam muito superior.

    Ela não apenas fez o que queria com a informação, usando em seu favor para aparecer depois, quando bem lhe entendesse, como que com isso arriscou a vida do próprio irmão, não vejo nenhuma atitude nobre nisso.

    Aí na sétima temporada, odiei o plot que lhe deram, ela se deixa manipular por Mindinho mais uma vez (está nos scripts da sétima temporada, já disponíveis — os que vazaram e se confirmaram), que ela só se virou contra ele porque ela foi esclarecer com Bran o que ele tinha feito, mas antes disso ela realmente buscava uma forma de “lidar” com Arya. Ficou bem claro que ela estava pretendendo tomar o Trono do Norte, e só não o fez pela irmã ser uma assassina perigosa e treinada que ela sabia que iria preferir proteger o Reinado de Jon do que lhe dar qualquer apoio.

    Terão sempre os argumentos dos livros, como o fato que Sansa entregou pra Cersei o plano de fuga do Ned porque ela não queria deixar de se casar com Joffrey e virar Rainha. Mas eu não gosto de usá-los porque mesmo assim ela era uma criança (mimada e ingênua, não acho que ela sabia que aquilo causaria a morte do pai, mesmo sendo egoísta), e crianças não tem ideia da repercussão de seus atos.

    Sansa não é um personagem odiado, mas também não dá para colocá-la no pedestal que muitos colocam. Ela é uma personagem como outra qualquer de Martin, inclusive Jon e Daenerys (principalmente dos livros), ela é falha, nada de heroína ou vilã, ela tem seu meio termo, mas ela dificilmente merece o prêmio de santa de gelo e fogo.

    Ela deu muitas mancadas, mas também cresceu demais. Espero não termos mais mimimi por poder na próxima temporada, já deu, D&D…

  6. Sansa é uma das minhas personagens preferidas nos livros. Ela cresce e se torna muito parecida com a mãe: forte, esperta e independente sem deixar de ser feminina. Acho que tanto a Sansa quanto a mãe são personagens que mostram como mulheres podem ser forte sem precisarem ser psicopatas assassinas.

  7. Uau, belo texto, e confesso que eu era um desses que não via o valor da Sansa… Embora ainda esteja atrás (5temporada) mas muito legal teu ponto de vista, olharei com outros olhos agora pra personagem.
    Só uma dúvida, no livro ela vai para os Bolton? não me recordo, faz muito tempo que li…

    1. Oi Rafael! Obrigada pelo elogio!
      Quanto a trajetória da Sansa nos livros, até o último publicado ela estava escondida no Ninho da Águia fingindo ser filha bastarda do Mindinho, a Alayne Stone. A trama da Sansa na série foi totalmente separada dos livros – na série ela tem, até mesmo, um pouco da história da Jeyne Poole, filha do administrador de Winterfell que cai nas mãos de Ramsay e é obrigada a se casar com ele, fingindo ser Arya.

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